Corinthians quita primeiras parcelas do acordo com a Caixa pela Arena

Presidente do Timão confirma pagamento de R$50 milhões a Caixa durante o primeiro semestre de 2023

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Arena do Timão foi construída em 2014 (Foto: Bruno Teixeira)

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Apesar da situação financeira complicada, o Corinthians vem honrando seu acordo com a Caixa Econômica Federal e pagou dentro do prazo as duas primeiras parcelas do financiamento da Neo Química Arena.

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Segundo novo acordo, firmado entre as partes em julho de 2022, as parcelas dos primeiros dois anos (2023 e 2024) são referentes aos juros do período no qual o Timão atrasou as prestações, dando margem para uma disputa judicial entre clube e estatal. A partir de 2025 começa a amortização do valor principal da dívida com a Caixa, avaliada em R$ 611 milhões, quantia R$ 211 milhões acima do empréstimo tomado pelo Corinthians em 2013.

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- Nós fizemos um novo acordo com a Caixa, o Corinthians assumiu esse novo financiamento, dando naming rights e pagamentos. Esse ano de 2023 seria o primeiro ano a ser pago, pagamos uma parcela de 25 milhões no começo do ano, outra de 25 milhões no início de junho. Estamos cumprindo nosso acordo e esse ano ainda tem mais uma - disse o presidente Duílio Monteiro Alves ao programa Os Donos da Bola, da Bandeirantes.

O Corinthians terá até 2041 para quitar em sua totalidade o financiamento da Arena. A previsão no acordo é que as parcelas serão pagas trimestralmente. É difícil cravar um valor exato a ser pago pelo clube anualmente devido às correções de juros do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), mas o valor deve girar entre R$ 70 e R$ 80 milhões.

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Para seguir honrando o acordo com a Caixa e não sofrer problemas na Justiça, o clube vê negociação com a Hypera Pharma pelos naming rights da Arena como essencial, já que os R$ 300 milhões do negócio com a Neo Química são destinados ao pagamento da dívida com a estatal. O clube receberá a parcela anual dos naming rights, avaliada em cerca de R$ 20 milhões, em setembro.

Ainda, o Corinthians acredita na exploração da Arena com shows, eventos e locação de espaços comerciais, além da renda líquida em Itaquera, o Fiel Torcedor e premiações esportivas para seguir cumprindo as parcelas trimestrais.

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