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Corinthians vai recorrer da condenação em processo movido pela família do cantor Tim Maia

Timão também foi condenado a indenizar a gravadora que detém os direitos da música 'Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)' por utilização em campanha às vésperas do Mundial de Clubes em 2012

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Paródia da música de Tim Maia é uma das mais cantadas pela torcida do Corinthians nas arquibancadas (Foto: Rodrigo Coca/ Ag. Corinthians)

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O departamento jurídico do Corinthians está planejando recorrer da condenação que o obriga a pagar uma indenização à família do cantor Tim Maia, falecido em 1998, e à gravadora Warner Chappell. O clube é acusado de utilizar a música "Não quero dinheiro (só quero amar)", um dos grandes sucessos do artista, em uma campanha publicitária realizada em 2012, durante a participação do Corinthians no Mundial de Clubes no Japão.

A torcida corintiana costuma cantar uma paródia da música nas arquibancadas, e um trecho dessa paródia foi usado pelo clube na propaganda. Isso levou a gravadora e a família de Tim Maia a argumentarem que o Corinthians utilizou a obra para obter vantagem financeira. Essa tese foi aceita em primeira instância pela Justiça.

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A equipe de advogados do Corinthians está preparando um novo argumento para contestar a obrigação de pagar a indenização. Inicialmente, as partes que entraram com a ação pediam uma compensação de R$ 4 milhões do clube.

Canção que origina processo com o Corinthians foi gravada por Tim Maia em 1971
Canção 'Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar) foi gravada por Tim Maia em 1971, no disco que leva o nome do cantor (Foto: Reprodução)

De acordo com uma fonte citada pela reportagem, o Corinthians está determinado a lutar contra essa decisão até o último momento. Esse otimismo é baseado, inclusive, na vitória judicial obtida sobre a neta do ex-presidente do clube, Alberto Dualib, em abril do mesmo ano, em um processo que poderia chegar a R$ 195 milhões. Naquela ocasião, Carla Dualib buscava exclusividade em acordos de marketing relacionados ao Corinthians.

No entanto, o clube considera que as situações são diferentes e argumenta que a utilização da música foi uma paráfrase, ou seja, uma reinterpretação que utiliza sinônimos, mas em um contexto diferente da obra original. Além disso, o clube defende que a canção é parte do patrimônio da torcida corintiana. No entanto, essa alegação não foi aceita de maneira favorável pelos órgãos judiciais responsáveis pela análise inicial do caso.

Filho de Tim Maia, Carmelo Maia justificou o movimento judicial contra o Corinthians. Segundo ele, houve tentativa de diálogo com a diretoria da época, que era comandada por Mario Gobbi, mas o clube não abriu margem de contato na ocasião.

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