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Corinthians vai recorrer da condenação em processo movido pela família do cantor Tim Maia

Timão também foi condenado a indenizar a gravadora que detém os direitos da música 'Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)' por utilização em campanha às vésperas do Mundial de Clubes em 2012

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imagem cameraParódia da música de Tim Maia é uma das mais cantadas pela torcida do Corinthians nas arquibancadas (Foto: Rodrigo Coca/ Ag. Corinthians)
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São Paulo (SP)
Dia 12/08/2023
12:29

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O departamento jurídico do Corinthians está planejando recorrer da condenação que o obriga a pagar uma indenização à família do cantor Tim Maia, falecido em 1998, e à gravadora Warner Chappell. O clube é acusado de utilizar a música "Não quero dinheiro (só quero amar)", um dos grandes sucessos do artista, em uma campanha publicitária realizada em 2012, durante a participação do Corinthians no Mundial de Clubes no Japão.

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A torcida corintiana costuma cantar uma paródia da música nas arquibancadas, e um trecho dessa paródia foi usado pelo clube na propaganda. Isso levou a gravadora e a família de Tim Maia a argumentarem que o Corinthians utilizou a obra para obter vantagem financeira. Essa tese foi aceita em primeira instância pela Justiça.

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A equipe de advogados do Corinthians está preparando um novo argumento para contestar a obrigação de pagar a indenização. Inicialmente, as partes que entraram com a ação pediam uma compensação de R$ 4 milhões do clube.

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Canção que origina processo com o Corinthians foi gravada por Tim Maia em 1971
Canção 'Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar) foi gravada por Tim Maia em 1971, no disco que leva o nome do cantor (Foto: Reprodução)

De acordo com uma fonte citada pela reportagem, o Corinthians está determinado a lutar contra essa decisão até o último momento. Esse otimismo é baseado, inclusive, na vitória judicial obtida sobre a neta do ex-presidente do clube, Alberto Dualib, em abril do mesmo ano, em um processo que poderia chegar a R$ 195 milhões. Naquela ocasião, Carla Dualib buscava exclusividade em acordos de marketing relacionados ao Corinthians.

No entanto, o clube considera que as situações são diferentes e argumenta que a utilização da música foi uma paráfrase, ou seja, uma reinterpretação que utiliza sinônimos, mas em um contexto diferente da obra original. Além disso, o clube defende que a canção é parte do patrimônio da torcida corintiana. No entanto, essa alegação não foi aceita de maneira favorável pelos órgãos judiciais responsáveis pela análise inicial do caso.

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Filho de Tim Maia, Carmelo Maia justificou o movimento judicial contra o Corinthians. Segundo ele, houve tentativa de diálogo com a diretoria da época, que era comandada por Mario Gobbi, mas o clube não abriu margem de contato na ocasião.

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