Cristóvão se conforma com vaias por substituição e nota erros no Timão

Em seu primeiro clássico pelo Corinthians, treinador foi criticado pela torcida após sacar Marquinhos Gabriel para a entrada de Rildo. Segundo ele, time errou mais que o normal

imagem cameraMarquinhos Gabriel saiu de campo e Danilo, 37 anos, ficou até o fim (Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 17/07/2016
20:17
Atualizado em 17/07/2016
20:38
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A torcida do Corinthians se enfureceu com uma alteração feita pelo técnico Cristóvão Borges aos 31 minutos do segundo tempo do clássico contra o São Paulo, quando Marquinhos Gabriel deixou o Majestoso para a entrada de Rildo. Ao mesmo tempo em que aplaudiam o jogador que saía, os torcedores vaiaram o treinador em razão da mexida. Questionado sobre as vaias, o comandante que encarou seu primeiro clássico pelo Timão mostrou conformismo.

– Eles reclamaram. Isso acontece – disse Cristóvão, que soma quatro vitórias, um empate e uma derrota desde que assumiu, há quase um mês.

Cristóvão explicou as alterações: Elias na vaga de Rodriguinho foi para dar ritmo ao experiente volante e evitar a expulsão do substituído, que já tinha cartão amarelo na partida, Guilherme no lugar de Giovanni por opção técnica e Rildo na vaga de Marquinhos para manter a pegada de marcação pelos lados.

– O São Paulo tem um jogo forte de corredor, e nossa recomposição não estava boa. Então (a mudança) foi para proteger defensivamente e continuar tendo jogadas de lado, e o Romero e Rildo fizeram. Eles colocaram o Luiz (Araújo) do lado direito, um jogador rápido, então mantive o Danilo para bloquear – explicou o comandante.

- Estávamos errando na construção e no último passe. O São Paulo nos esperou para jogar no erro e conseguiu, com jogadores leves e rápidos. Por isso o jogo encaixou mais para eles, em função dos nossos erros, que foram maiores nesse jogo. Deve ter sido o jogo com mais erros desde que estou aqui, e o São Paulo jogou melhor no segundo tempo. Apesar disso, as oportunidades mais claras foram nossas. O São Paulo teve mais volume, mas as oportunidades decisivas foram nossas - explicou.

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