Décimo segundo jogador e recorde de público: torcida do Corinthians dá show contra o Boca
Troca de energias foi visível entre as arquibancadas da Neo Química Arena e os atletas em campo
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Todo time mandante sabe que se a sua torcida não apoiar em peso durante os 90 minutos em um jogo contra o Boca Juniors-ARG pode ser engolido pelos Xeneizes. Contra o Corinthians, na última terça-feira (26), os ‘hinchas’ dos azuis y oro foram em peso, e de diversos lugares da Argentina.
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Além da capital, Buenos Aires, também tiveram representantes de cidades como Mendonza, Tucumán e Cajamarca, que fica mais afastada do grande centro argentino. Muitos deles de ônibus e vans demoraram até três dias para chegarem à São Paulo.
No entanto, mais uma vez os corintianos provaram que Fiel não é só um título e não pararam de cantar um segundo sequer durante o jogo, na Neo Química Arena. Até mesmo setores que não costumam ser tão ativos nos cantos e gritos, como o Oeste, entraram no clima e derem força aos cantos que engoliram os argentinos que, por sua vez, também fizeram uma festa bonita – com exceção ao ato racista de um indivíduo, que imitou macaco em direção à torcedores corintianos e foi detido.
Os adeptos do Boca não pararam de cantar um segundo sequer, mesmo sofrendo o primeiro gol aos três minutos de partida, ter criado raríssimas chances de gol e perdendo o jogo por 2 a 0. Mesmo assim, a festa xeneize foi ofuscada pela nação corintiana.
- Temos várias experiências em diferentes atmosferas. Aqui é uma atmosfera única, eles nos apoiam e sentimos a energia. Sentimos essa força e acredito que foi uma ajuda para termos conquistado os três pontos com muito trabalho – disse o auxiliar-técnico Filipe Almeida, que comandou o Timão na beirada do campo contra o Boca, em entrevista coletiva após o triunfo em São Paulo.
Dentro de campo, o time do Corinthians jogou, principalmente o primeiro tempo, com ‘espírito de Libertadores’, de entrega, dividias, gás adicional nas corridas e situações de jogo que iriam além do nível técnico, excedendo até mesmo as questões físicas. E o que pode ser notado das tribunas de imprensa é que no compasso que os atletas se entregavam em campos, a Fiel se inflamava nas arquibancadas. Era como se fosse uma troca de energias.
Como ‘prêmio’, além dos três pontos, o Timão registrou contra o Boca Juniors, o seu recorde de público, no ano em que a capacidade total de ocupação das arenas foi liberada após dois anos, por conta da pandemia do novo coronavírus. Foram 44.313 pessoas na Neo Química Arena, o que superou com sobras os 39.488 que viram no estádio a goleada corintiana por 5 a 0 sobre a Ponte Preta, pelo Campeonato Paulista, no último dia 12 de março.
A renda foi de R$ 4,6 milhões, também o melhor registro da temporada. E surpreendeu o engajamento na nação corintiana até mesmo em alguns setores que tiveram reajustes de preço.
O Corinthians tem só mais um jogo em casa nesta Libertadores em casa, agora. E será no dia 26 de maio, contra os bolivianos do Always Ready, pela última rodada do grupo E.
Até aqui, o Timão está invicto na Arena pela Liberta, com duas vitórias, contra Deportivo Cali-COL e Boca Juniors-ARG, nas duas partidas que tiveram até aqui.
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