Diretor do Corinthians desabafa contra Polícia e MP por falta de segurança: Ninguém toma atitude’
Roberto de Andrade mencionou ataque contra ônibus da Ponte Preta e pichações nos estádios de Palmeiras e Santos para reclamar de falta de segurança no futebol
Roberto de Andrade, Diretor de Futebol do Corinthians, está incomodado com algumas críticas vindas de perfis nas redes sociais que, segundo o cartola, servem para tumultuar o ambiente do clube. E, por tabela, também está incomodado com a atuação dos órgãos estaduais de segurança.
O membro da diretoria corintiana usou o exemplo do ataque de torcedores ao ônibus da Ponte Preta, após a derrota da Macaca por 1 a 0 contra a Inter de Limeira, nesta segunda-feira (26). Nas últimas semanas, muros dos estádios de Palmeiras e Santos foram pichados, também em protestos.
Em paralelo ao que avalia como falta de atitude de instituições, como as polícias e o Ministério Público, Roberto de Andrade também criticou o posicionamento do MP, que na última sexta-feira (23) intimou o Timão por mosaicos instalados no Setor Leste da Neo Química Arena no Dérbi contra o Palmeiras, pela segunda rodada do Paulistão, no dia 3 de março, com os dizeres “Mundial 2000-2012”, anos que o Corinthians conquistou o título que o rival não possui, e “Nunca Serão!.
- Todo mundo virou blogueiro, isso ou aquilo. Tem muito jornalista que trabalha em televisão ou rádio. Dá informação na rádio e no Twitter dá opinião. Fica difícil saber qual o certo. A soma de tudo isso vai provocando o torcedor. Hoje, o time perde um jogo e a torcida quebra tudo. Ponte Preta, Santos, Palmeiras. Estamos vivendo no mundo que daqui a pouco estará inviável, vamos ter que mudar para a lua. Ninguém toma atitude. Ministério Público ou Polícia se preocupa com faixa no campo. Atitude de cuidar da segurança de todo mundo, com estádio sendo depredado, não tem polícia. Aqui parece ser terra de ninguém – Disse Roberto, em entrevista coletiva virtual concedida nesta terça-feira (27).
Profissionais da segurança e operação do estádio corintiano, além do presidente da Gaviões da Fiel, principal torcida uniformizada do Timão, Rodrigo Rapia, o Digão, responderam ao inquérito do MP nos últimos dias.
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