Diretor do Timão cita ‘nome forte’ de Roger, mas banca Cristóvão Borges
Eduardo Ferreira, diretor adjunto de futebol do Corinthians, convoca entrevista coletiva e demonstra apoio ao trabalho do treinador, contestado após saída do G4 na última rodada
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O empate com o Coritiba na noite desta quarta-feira, no estádio Couto Pereira, derrubou o Corinthians para o quinto lugar do Campeonato Brasileiro e ainda foi sucedido por uma notícia externa de grande relevância: Roger Machado, que havia sido procurado pelo Timão antes de Cristóvão Borges, deixou o comando do Grêmio após má sequência de resultados e está livre no mercado. Nas redes sociais, a coincidência do mau momento do Corinthians e a disponibilidade do treinador virou pedido e campanha por parte de torcedores. Consciente das manifestações, o Timão decidiu se posicionar.
Eduardo Ferreira, diretor adjunto de futebol do Corinthians, convocou entrevista coletiva logo após o treinamento desta quinta-feira, no CT Joaquim Grava. A ideia do dirigente, além de anunciar que a concentração para o clássico do próximo sábado já começa nesta noite, foi bancar a permanência de Cristóvão Borges, contratado há menos de três meses, e descartar a possibilidade de interesse em Roger Machado, mesmo desempregado.
- O Roberto (de Andrade, presidente do Corinthians) esteve aqui semana passada e sempre mostrou esse apoio. Vim aqui para conversar, para não ficar esse diz que me diz. Não tem como prever nada, vocês sabem disso, mas vim aqui hoje devido às polêmicas em cima do Roger. Não tem nada de Cristóvão sair ou Roger vir. Vim aqui falar isso e pedir para o torcedor apoiar sua equipe e seu treinador, porque estamos perto do líder. Não tem nada perdido - argumentou Eduardo Ferreira, que espera diminuir a distância em relação ao líder Palmeiras para quatro pontos no Dérbi deste sábado, em Itaquera.
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Apesar de negar a ideia de sacar Cristóvão no comando do Timão, o dirigente admitiu que Roger é um "nome forte" no mercado. Hoje, o atual técnico do Corinthians tem contrato até o fim de 2017 e não possui multa rescisória no contrato.
- Lógico que o nome dele (Roger) está livre, é um treinador de nome forte, mas não existe nada. Importante que o torcedor tenha esse apoio para os jogadores e para o nosso treinador, é importante para o trabalho aqui dentro. Peço que os torcedores entendam o momento, porque o Cristóvão não fez pré-temporada, não fez o planejamento do ano. Se ele está aqui hoje é porque confiamos nele - disse Eduardo Ferreira, antes de completar.
- Primeiro temos que entender dois pontos. Para o Cristóvão é complicado, porque veio após o melhor treinador dos últimos anos, que é o Tite. Todo mundo vai comparar a pessoa, a marca histórica que ficou. O Cristóvão é um treinador que para nós da direção vem fazendo um bom trabalho, tem bom trabalho extra-campo, e estamos vendo nos últimos jogos o time rendendo, vitórias batendo na trave. O Cristóvão é o treinador, sim, e confiamos nele.
CONFIRA OUTRAS DECLARAÇÕES DE EDUARDO FERREIRA NESTA QUINTA-FEIRA:
AVALIAÇÃO MUDA EM CASO DE ELIMINAÇÃO NA COPA DO BRASIL?
"Não dá para pensar no que vai acontecer amanhã. Posso dizer que o time está focado no clássico, time vai forte, mesmo sem descanso. O Corinthians vem lutando e correndo todos os jogos, podemos pegar a média que vamos observar a competitividade. Com certeza sábado será um plus para brigar e levar os três pontos".
TRABALHO DE CRISTÓVÃO
"Se você pegar em termos de criação, o time vem tendo mais oportunidades do que com o Tite. Cada treinador tem seu modo de trabalhar, saíram 20 jogadores e chegaram vários, alguns já mostraram e outros têm algo a mostrar. O time tem a evoluir como conjunto e parte individual dos atletas".
AVALIAÇÃO DO TRABALHO
"Não é só em cima de resultados. Houve uma vez com o Tite em que o Andrés bateu o pé por ele depois de uma eliminação. Nós avaliamos o jogo, claro, mas ainda mais o dia a dia. A gente não sabe se vai estar vivo amanhã, não dá para garantir nada".
CLÁSSICO COMO DIVISOR DE ÁGUAS
"Ninguém é bobo, todos sabem da importância desse jogo. É o maior clássico do Brasil e um momento em que o rival é líder e nós somos dúvida. Mas estamos trabalhando muito por esse clássico, porque o que não falta para esse time é vontade".
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