MP diz que eleição no Corinthians não foi íntegra, segura e confiável
Ministério Público de São Paulo e baseia em um laudo produzido por uma empresa particular que foi anexado à investigação que apura irregularidades na eleição de fevereiro
- Matéria
- Mais Notícias
O Ministério Público de São Paulo declarou que o processo eleitoral do Corinthians, realizado em fevereiro, não foi "íntegro, seguro e confiável". O MP se baseia em um laudo produzido por uma empresa particular que foi anexado à investigação que apura irregularidades na eleição que decretou a vitória de Andrés Sanchez como presidente do clube.
A Justiça determinou uma audiência em agosto para ouvir funcionários da Telemeeting Brasil, empresa que foi responsável pelo sistema de urnas eletrônicas na eleição realizada no Parque São Jorge.
"Lamentavelmente, além da infração penal constatada (autoria e materialidade), ficou demonstrada a absoluta violação da confiabilidade e seriedade do pleito, o desvirtuamento do processo eleitoral de um dos maiores clubes do Brasil, vez que o presidente e chapas não foram eleitos dentro de um processo democrático íntegro, seguro, confiável e hígido, que deveria ter sido garantido pelo produto e serviço vendidos pela empresa Telemeeting – diz trecho da manifestação do MP", diz trecho da manifestação do MP, divulgada nesta quinta-feira pelo Globo Esporte.
Como a investigação apura supostos crimes cometidos na eleição, não leva a uma possível anulação do resultado. Isso apenas poderia acontecer com uma ação na esfera cível ou por meio do Conselho Deliberativo do clube.
A eleição gera polêmica desde fevereiro, quando a chapa de Paulo Garcia, que ficou em segundo lugar, entrou com uma ação contra a Telemmeting Brasil, alegando ter havido fraude. Os computadores da empresa chegaram a ser apreendidos. Na época, o diretor da Telemeeting Brasil, Andres Mossici, falou em "interesses políticos" e negou qualquer tipo de fraude.
Relacionadas
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias