O presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, tem lutado contra um problema na região do intestino há pouco mais de um mês. Mesmo assim, ele não quer ficar longe dos assuntos relacionados ao clube, principalmente referentes ao futebol.
O mandatário corintiano tem contado bastante com o diretor de futebol Roberto de Andrade e o gerente Alessandro Nunes, principalmente em situações onde é necessária a presença física, o que Duílio tem evitado, por recomendação médica. Alessandro e Roberto, por exemplo, representaram o presidente na reunião do Conselho Deliberativo que ocorreu na última quarta-feira (14). Na ocasião, foi discutido o orçamento do clube para a próxima temporada.
No mesmo dia, mas na parte da manhã, Duílio concedeu entrevista coletiva esclarecendo questões como o acerto do técnico Vítor Pereira ao Flamengo - após deixar o Corinthians dizendo que voltaria para Portugal para cuidar da doença da sogra -, a escolha pela efetivação de Fernando Lázaro no comando corintiano e a montagem do elenco para o início de 2023. A ida ao Centro de Treinamento foi uma das raras aparições recentes de Monteiro Alves, que fez questão disso pois entendia ser de grande importância prestar esclarecimentos à Fiel antes do início da preparação da equipe alvinegra para a temporada de 2023.
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Mesmo com restrições e contando com o apoio dos seus 'fiéis escudeiros’, o presidente corintiano quer ficar com a última palavra nas decisões do clube, seja se esforçando para comparecer em situações consideradas fundamentais para o futebol do Corinthians ou dando os seus pareceres à distância, enquanto se recupera. Ele tem informado à nova comissão técnica sobre as questões administrativas e o quanto elas interferem na montagem do elenco e demais questões que envolvem o futebol.
Duílio e a sua equipe já vinham planejando o esporte desde meados de outubro. Esse planejamento conta com um plano de direção que não passe por cima da política de austeridade financeira, mas sem deixar de reforçar o grupo de jogadores. A tendência será de contratações em posições que tenham carências diagnosticadas, como os atacantes de lado, mas por atletas que se mostrem promissores. Existe a chance e até mesmo uma expectativa de que um atleta diferente desse perfil seja contratado, mas esse ‘medalhão’ só viria se a avaliação é de que a fase atual dele também é boa e as cifras sejam acessíveis.