Dupla ‘quase 100%’, treino e atenção: Timão contra pesadelo na bola aérea
Pablo reedita parceria com Balbuena que perdeu só um jogo no Brasileirão e Fábio Carille comanda treino para aprimorar posicionamento defensivo. Será que resolve até domingo?
Principal fonte dos 20 gols sofridos pelo Corinthians ao longo de 30 rodadas do Campeonato Brasileiro, a bola aérea virou preocupação do técnico Fábio Carille na rotina de treinos do CT Joaquim Grava. Nesta quinta-feira, mesmo após intensas atividades físicas e técnicas, os prováveis titulares da partida do próximo domingo, contra a Ponte Preta, ainda realizaram um trabalho específico para melhorar o posicionamento nas bolas paradas defensivas.
Esta parte do treinamento durou cerca de dez minutos e foi comandada por Carille com apoio do preparador de goleiros Mauri Lima na batida de escanteios dos dois lados. Na área, o treinador posicionou seus 11 jogadores e orientou o movimento corporal e gesto técnico na hora do salto. Jô, que é atacante, foi um dos que mais afastou as bolas cruzadas por Mauri.
Além dos trabalhos no CT, o Corinthians tem outras armas para corrigir seus problemas em jogadas de bola aérea. Uma delas é a volta da dupla de zaga titular após quatro rodadas. Recuperado de lesão, Pablo reedita a parceria com Balbuena para ajudar o Timão a corrigir este defeito - junta, a dupla "quase perfeita" perdeu apenas uma vez no Brasileirão, enquanto outras duplas estiveram nas outras quatro derrotas ocorridas neste segundo turno.
- Difícil você tomar gols em uma jogada que trabalha muito. Vocês (repórteres) que acompanham o dia a dia veem que trabalhamos muito isso. Brasileirão é disputado e quando chega em momento decisivo você tem que estar muito ligado, porque é detalhe. Foram dois detalhes que fizeram com que perdêssemos contra o Botafogo, que jogou bem. É falta de atenção, de concentração. E falo de mim e de todo mundo, porque um detalhe faz toda a diferença - disse o camisa 3 do Corinthians logo após o treinamento.
De 20 gols sofridos ao longo do Brasileirão, 11 foram em jogadas de bola aérea: um contra a Chapecoense, dois contra o Vasco, dois contra o São Paulo, um contra o Flamengo, um contra o Atlético-GO, um contra o Cruzeiro, um contra o Coritiba e dois contra o Botafogo. Além disso, foram seis gols sofridos dentro da área e três em chutes de fora da área.