Entenda como Luxemburgo quer aproveitar potencial de Wesley no ataque do Corinthians
Técnico do Timão alerta sobre amadurecimento de Wesley, que vem buscando espaço após a saída de Róger Guedes
Desde a boa impressão deixada contra o São Paulo, no primeiro turno do Brasileirão, Wesley caiu nas graças da Fiel e ganhou mais oportunidades no Corinthians após a saída de Róger Guedes. A Cria do Terrão está em alta com Vanderlei Luxemburgo, que tenta controlar a empolgação em torno do atacante de 18 anos.
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O técnico reconhece o potencial do garoto, que desde sua estreia é o jogador Sub-23 com mais dribles certos (46) nas Américas. Contudo, Luxa vê Wesley como uma joia em desenvolvimento, e trabalha para ele melhorar a tomada de decisões com a bola no pé, priorizando o jogo coletivo ao invés do individual.
A comissão técnica corintiana também trabalha para controlar o temperamento de Wesley. Nas categorias de base, o atleta já mostrava ter um gênio forte. E durante o período entre os profissionais, já deu, por algumas vezes, sinais de indisciplina.
- Quando eu falei que o Wesley não está pronto, ele não está. Tem muita coisa para aprender, tomada de decisões, toque de bola. Melhorou bastante, mas precisa melhorar mais. Só tem 18 anos, precisa aprender, se posicionar, para proporcionar os meias achar eles. Ele gosta de se posicionar só para receber a bola de lado e fazer um contra um, isso é muito pouco, precisa ser muito mais. Tudo isso é questão de trabalho, de fazer o dia a dia - disse Luxemburgo após a vitória sobre o Botafogo.
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Com a lacuna deixada por Róger Guedes no lado esquerdo do ataque, Wesley vem brigando com Guilherme Biro e Romero pela vaga do ex-camisa 10. Nos últimos seis jogos, o camisa contribuiu com uma assistência, foi titular em três partidas e soma mais de 330 minutos em campo.
A ascensão de Wesley em 2023 fez o Corinthians acelerar a renovação contratual. Em agosto, o Timão anunciou o novo vínculo com o atacante de 18 anos, com duração até agosto de 2027. O jogador teve um aumento salarial, e a multa rescisória passou para 100 milhões de euros (R$ 526 milhões)
