Entenda detalhes da invasão de torcedores do Corinthians em sedes do clube
Grupo protestou contra atual fase da equipe no CT Joaquim Grava e no Parque São Jorge
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O Clima segue tenso no Corinthians. Após o empate em 1 a 1 com o Cuiabá, na Neo Química Arena, torcedores do clube invadiram o CT Joaquim Grava e o Parque São Jorge, nesta quinta-feira (27), para protestar contra a atual fase da equipe comandada por António Oliveira, que se encontra na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
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No centro de treinamentos, a invasão foi feita através de um corte em uma das grades de proteção. Após ingressar a área comum, o grupo disparou fogos e rojões e precisou ser contido por seguranças do clube.
Na sequência, o mesmo grupo de torcedores se dirigiu ao Parque São Jorge e invadiu a sede social pela portaria principal e pelo estacionamento. Já dentro das instalações, quebraram os trincos das portas do andar onde fica localizada a sala de Augusto Melo. A Polícia Militar foi acionada para controlar a situação.
CORINTHIANS EM SITUAÇÃO COMPLICADA
Com o empate diante do Cuiabá, o Corinthians chegou a sétima partida sem vitórias no Brasileirão. Com apenas oito pontos conquistados em doze rodadas, a equipe comandada por António Oliveira ocupa a 18ª colocação, dentro da zona de rebaixamento.
A única vitória do Timão na competição aconteceu na quarta rodada. Na ocasião, o Alvinegro derrotou o Fluminense por 3 a 0, na Neo Química Arena.
VEJA NOTA OFICIAL DO CORINTHIANS SOBRE A INVASÃO
Na tarde desta quinta-feira (27), torcedores invadiram o CT Dr. Joaquim Grava e a Sede Social do Clube, no Parque São Jorge para protestar contra os últimos resultados da equipe principal masculina de futebol do Corinthians.
No CT, a invasão foi feita com um corte em uma das grades e houve disparos de fogos e rojões. Os atletas e comissão técnica estavam de folga, portanto, não viram o protesto. Os membros da torcida foram contidos pela equipe de segurança.
Em seguida, estes mesmos se dirigiram ao Parque São Jorge, invadiram pela portaria principal e pelo estacionamento, após isso quebraram os trincos das portas do andar onde fica a sala da presidência.
O ato não foi pacífico, como em outras vezes, apesar de ninguém ter se machucado.
A Polícia Militar foi acionada quando os indivíduos estavam na Sede Social e, além de controlar a situação, deram todo o suporte ao Corinthians.
Também estiveram presentes as Autoridades Policiais do Distrito da área e da DRADE, que registraram boletim de ocorrência a respeito dos fatos.
O Clube agradece aos policiais militares da 5ª Companhia do 8º Batalhão da Polícia Militar, à Força Tática também do 8º Batalhão, à equipe de Patrulhamento do Choque, além dos delegados, investigadores e escrivães da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE) e do 52 DP.
Por sempre ter estabelecido um diálogo aberto e idôneo com todas as torcidas organizadas do clube, a diretoria repudia veementemente os atos de hoje. A cobrança pacífica sempre terá a compreensão de todos, mas invasões e ameaças são lamentáveis, independentemente de qualquer coisa.
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