Escândalo no Timão: Comitê inicia depoimentos. Ex-gerente faltará
Pessoas citadas em conversas de WhatsApp e outros possíveis envolvidos em denúncias serão ouvidos em sindicância do Conselho Deliberativo do Corinthians a partir desta quarta
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O Comitê de Ética do Corinthians começa nesta quarta-feira a colher depoimentos de testemunhas e possíveis envolvidos no escândalo que atingiu o clube há algumas semanas. Foram convidadas a depor pessoas citadas pelo empresário norte-americano Helmut Niki Apaza, que mantiveram contato com o agente ou que podem indiretamente dar informações sobre o caso.
Fábio Barrozo, ex-gerente das categorias de base do Timão, a quem Niki afirma ter pago 110 mil dólares, não comparecerá à oitiva no Parque São Jorge por instrução de seus advogados. Ele nega ter recebido dinheiro para ceder 20% dos direitos econômicos do jovem Alyson Motta, de 16 anos, e também por uma carta de procuração. Ao LANCE!, Barrozo ainda afirmou que irá à Justiça contra o empresário norte-americano.
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Embora o Corinthians trate o assunto como um problema relativo apenas às categorias de base, o diretor adjunto de futebol, Eduardo Ferreira, também deve ser ouvido na sindicância interna, já que manteve conversas com Niki.
O Comitê de Ética, órgão do Conselho Deliberativo do clube, tem pressa nas investigações. Conselheiros e sócios corintianos têm pressionado para que o episódio seja esclarecido e medidas sejam tomadas contra os culpados. Contudo, não há prazo definido para terminar a fase de depoimentos e, consequentemente, na formulação de um parecer.
O conselheiro Manoel Evangelista, conhecido como Mané da Carne, e o diretor das categorias de base do Timão, José Onofre, também serão ouvidos.
Pivô do escândalo, Alyson quer deixar o Corinthians. Ele tenta rescindir o contrato de formação que tem com o clube na Justiça e ainda pede R$ 200 mil de indenização.
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