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Fábio Santos revela Vítor ‘apaixonado’ pela torcida do Corinthians e comenta rodízio: ‘Excelente’

Lateral do Timão também falou sobre as variações táticas usadas pelo treinador português

Fábio Santos - Corinthians
imagem cameraFábio Santos durante coletiva no CT (Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/05/2022
12:28
Atualizado em 13/05/2022
15:56

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Na manhã desta sexta-feira (13), Fábio Santos concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava. Um dos pontos abordados pelo lateral-esquerdo do Corinthians foi a forma como o treinador Vítor Pereira vem conhecendo e se relacionando com os torcedores corintianos.

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> GALERIA - Jogos do Corinthians na Neo Química Arena com a volta do público

Antes do duelo contra a Portuguesa-RJ, o técnico português inflamou os jogadores nos vestiários, lembrando as dificuldades que os torcedores passam para acompanhar o clube. Fábio contou que o lusitano está apaixonado pela Fiel.

- Estamos tão acostumados com isso, do torcedor corintiano, essa paixão de campo lotado. Às vezes, é bom alguém lembrar a gente, o sacrifício que o torcedor faz para estar no estádio. O horário do jogo, valor do ingresso, quantidade de jogos no mês. É bacana ele passar isso. Jogadores que já tem mais tempo de casa sabem dessa história, mas não são todos que sabem. É bacana esse relato dele, ele está totalmente apaixonado pelo torcedor. Torcedor corintiano é apaixonante. Só nós sabemos o quanto sofremos na pandemia, os números mostram isso. Quando voltou o torcedor ao estádio, os números são assustadores, fez muita falta. Foram momentos complicados - disse o camisa 26.

Outro ponto que vem chamando a atenção na passagem de Vítor Pereira pelo Timão é o rodízio implementado pelo treinador. Para Fábio, a rotatividade está fazendo bem para ele e o elenco.

- Acredito que sim. É difícil para a gente aceitar isso. Conforme o tempo vai passando, é natural que você sente mais o desgaste, a recuperação fica mais complicada. Consigo jogar três, quatro jogos. No meu quarto, quinto jogo seguido, começo a sentir bastante a recuperação, e o nível você não consegue manter. Esse rodízio está sendo excelente. Você consegue jogar em um nível muito alto. Acredito que meu nível melhorou bastante, tendo esse descanso, a rotatividade. Uma coisa que não estamos tão acostumados no futebol brasileiro. Entendemos a maneira que o Vítor gosta de trabalhar, e com resultado positivo, fica mais fácil para as pessoas entenderam, e a gente aceitar esse rodízio - ponderou.

> TABELA - Confira e simule os jogos do Corinthians no Brasileirão

Não apenas o rodízio, mas as variações táticas, mudando esquemas durante as partidas, tem chamado a atenção do torcedor e imprensa. O lateral-esquerdo explicou que o elenco demorou para se adaptar ao novos métodos da comissão de Vítor Pereira, mas a maneira como ele auxilia os atletas está ajudando no aprendizado.

- No começo, é natural estranhar um pouco. Assim como ele estava conhecendo a gente, nós estamos conhecendo o Vítor aos poucos. A equipe vem aceitando numa boa, para o crescimento de toda a equipe. Jogadores aumentando nível de atuação, leque de posições que podem jogar. A gente tem entendido muito fácil, a maneira como ele vende a proposta de jogo dele. Acredito que estamos no caminho certo, todos compraram a ideia, e tudo facilita com os resultados.

Fábio Santos também falou sobre ser utilizado como um terceiro zagueiro pela esquerda, função que já desempenhou no Atlético-MG, sob o comando de Sampaoli.

- Joguei contra o Fortaleza de terceiro zagueiro com o Sampaoli, mas treinava muito nessa função que ele gostava bastante. Existe essa possibilidade, o Vítor é um cara que gosta de utilizar outros esquemas, até durante a própria partida mesmo, ele mexe bastante, com linha de quatro, linha de cinco, saída com linha de três. Me senti bem. A teoria em si em tenho as posições, porque a experiência me deu todas as posições. Só o treino, o jogo, vai te dando a condição de dizer se consigo ou não jogar. Já estou acostumado a fazer essa função, até mesmo de lateral-esquerdo, por dar mais liberdade ao lateral-direito. Quando subi no São Paulo com o Cuca, em 2004, jogava como terceiro zagueiro. Posição que não é novidade - concluiu o lateral.

Ainda nesta sexta-feira, a delegação corintiana viaja para Porto Alegre, tendo em vista que sábado (14), às 19h, o Timão enfrenta o Internacional pela sexta rodada do Brasileirão.

Três dias depois, o Corinthians vai até Buenos Aires, onde encara o Boca Juniors na Bombonera, às 21h30 ( Brasília), pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores.

VEJA OUTRAS RESPOSTAS DE FÁBIO SANTOS NA COLETIVA:

VONTADE DE SEGUIR NO TIMÃO
- Todos sabem da minha relação com o Duílio, Alessandro e Roberto. A gente não conversou sobre isso, quero esperar mais, ver as minhas condições no final do ano. Acredito que consigo jogar em alto nível, mas gostaria da opinião deles também. Não quero jamais atrapalhar. Se eles acharem que posso ser útil, e eu achar que posso continuar. Vamos sentar, conversar, ver o que é melhor para mim, para o Corinthians. Hoje, acredito que jogo mais um ano em alto nível. Se não for no Corinthians, pode ser em outro lugar. Vou deixar para o final do ano.

RELAÇÃO COM OS MAIS JOVENS DO ELENCO
- Está sendo natural, até porque temos uma diferença grande de idade. São meninos de 20 até 22 anos, e jogadores acima dos 30, e o meio termo são poucos jogadores. A relação que a gente tem com os meninos é muito boa. Eles são tranquilos de lidar, escutam, perguntam, e querendo ou não somos mais velhos apenas na idade, porque o espírito ainda é de menino. Brinco mais do que eles. A relação é maravilhosa, tentamos passar experiência. Eles também nos ensinam muito. O ambiente é muito bom.

PÊNALTI PERDIDO CONTRA O CALI
- Não treinei na véspera. Vocês sabem o quão supersticioso eu sou, já sabia que alguma coisa estava errada. No jogo, o campo era fofo. Coloquei mais força do que devia, e a bola acabou subindo. Eu treino para que não aconteça, mas sabia que em algum momento aconteceria. Agora não vejo a hora de ter outro pênalti, para bater e esquecer aquele. O próximo, se eu estiver em campo, vou bater.


JOGAR COM GIL OU RAUL
-O Gil entrega mais experiência, rodagem, se posiciona um pouco melhor. O Raul entrega mais velocidade, imposição, vontade de um jovem. Gil e Raul tem coisas boas, para mim é indiferente, para a comissão também. Eles não enxergam problemas em me colocar com o Raul, ou com o Gil. Todos estão preparados para jogar com quem seja.

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