Fagner nega conversas com Tite sobre convocação e explica mudança no posicionamento com Sylvinho
O lateral-direito do Corinthians disse que não ter falado com Tite sobre convocação para a Seleção Brasileira
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Na tarde de quarta-feira (9), o lateral-direito do Corinthians, Fagner, concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava. Além de falar sobre a demissão de Sylvinho e o perfil do novo treinador, o defensor explicou a mudança em seu posicionamento em campo na última temporada.
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Quando Sylvinho assumiu o Timão, em maio de 2021, a equipe estava pressionada, e tanto torcedores como imprensa apontavam o Timão como um dos candidatos ao rebaixamento no Brasileirão.
Dessa forma, o treinador optou por colocar Fagner em função mais defensiva, ajudando menos no apoio. Ao final do ano e neste começo de temporada, ele voltou a aparecer mais na parte ofensiva, sendo importante na construção de jogadas da equipe.
Perguntado se a mudança tinha sido motivada por uma conversa com Tite, técnico da Seleção Brasileira que observa o jogador do Corinthians, ele esclareceu que não houve nenhum diálogo com o comandante do Brasil, e que os ajustes foram feitos conforme as necessidades do time na temporada.
- Comigo não teve nada (conversa com o Tite). São duas fases do trabalho. Quando o Sylvinho chega, nós estávamos em uma situação ruim, muito questionados. A primeira ideia dele era ajustar o sistema defensivo. Era óbvio, quando você toma menos gols, tem mais chances de ganhar. Do final do ano passado até o começo dessa temporada, o time já estava com uma estrutura montada, ideia de jogo. Isso facilita a ter ajustes com que você chegue mais à frente. É muito da situação e leitura de jogo. Se eu avanço demais na hora errada, possibilito o contra-ataque, que é o que o adversário quer. Dentro do jogo, as vezes temos que fazer alguns ajustes - disse Fagner.
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O lateral também falou sobre a postura do Timão contra o Ituano. Ele explicou que a mudança feita pelo adversário na defesa dificultou a leitura de jogo dos seus companheiros.
- Demoramos um pouco para entender o jogo. Não esperávamos que o Ituano jogasse com linha de cinco. Essa demora de percepção para entender o jogo fez com que a gente ficasse desnorteado nos primeiros 20 minutos. Logo depois do gol de empate, temos uma melhora, e tomamos o segundo gol. A gente vem para o segundo tempo e dominamos as ações. Acho que esse princípio foi pela questão tática, e não por comportamento pela falta de treinador - concluiu.
O próximo desafio do Timão no Paulistão é na quinta-feira (10), na Neo Química Arena, às 21h30, contra o Mirassol.
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