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Corinthians forma comissão eleitoral e articulação política já ganha prazos

Com dificuldades, Conselho Deliberativo do clube define grupo que será responsável pelas definições sobre a eleição de fevereiro de 2018. Edital será publicado em até dois meses

Tour da Arena Corinthians
imagem cameraArena Corinthians será um dos principais assuntos em pauta na próxima eleição do clube (Foto: Gabriel Carneiro)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 02/09/2017
16:44
Atualizado em 02/09/2017
17:34

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Em comunicado divulgado neste sábado, o Corinthians definiu uma das últimas demandas a respeito da abertura do processo eleitoral do clube, que terá um novo presidente a partir de fevereiro de 2018. Em decisão unânime do Conselho Deliberativo, o desembargador de justiça Miguel Marques e Silva se tornou presidente da comissão eleitoral, que agora criará as diretrizes da corrida presidencial, em uma das votações mais indefinidas e turbulentas da história recente corintiana, como mostrou o LANCE! em matéria recente.

Miguel Marques e Silva atuará ao lado de Ivo Almeida, Dalton Gioia, Aléssio Calil e Manoel Cintra Neto para organizar a condução do processo eleitoral, desde a inscrição de candidatos à presidência e ao Conselho até a possível impugnação de chapas ou decreto de eleição. O clube teve dificuldades para definir essa comissão porque ela não pode ser formada por candidatos, e sim pessoas desinteressadas do processo político. Em 2017, o quadro é de agitação.

Agora, a expectativa é que no prazo de dois meses seja lançado um edital e convocada uma assembléia geral para abrir inscrição de chapas ao Conselho Deliberativo e candidaturas à presidência. No ano que vem, ao contrário dos 200 conselheiros eleitos ao lado do presidente, serão eleitas oito chapas de 25 conselheiros e mais duas como suplentes. A ideia da mudança é que o Conselho tenha mais pluralidade de conceitos. 

O grupo de situação ainda não anunciou seu candidato à presidência, mas o ex-mandatário Andrés Sanchez é apontado como favorito ao cargo. Ao contrário do deputado, outros conselheiros manifestaram interesse de concorrer: Romeu Tuma Júnior, Antonio Roque Citadini, Osmar Stábile e o movimento Corinthians Grande, formado por dissidentes da Renovação & Transparência, que ocupa o poder há dez anos.

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