Gerente do Corinthians defende, mas não garante Oswaldo no próximo ano
Alessandro Nunes disse que técnico precisa de tempo para trabalhar, mas não quis bancar permanência do comandante alvinegro em 2017: 'Pergunta não cabe neste momento'
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Com apenas uma vitória em seis partidas, o técnico Oswaldo de Oliveira já sofre contestações no Corinthians depois de um mês de trabalho. No entanto, o gerente de futebol do clube, Alessandro Nunes, saiu em defesa do treinador e pediu tempo para ele trabalhar.
O cartola afirmou ser prematuro fazer uma análise do desempenho do comandante alvinegro. Porém, quando questionado se era possível bancar a permanência de Oswaldo no carto em 2017, ele se esquivou:
- Confio demais no trabalho do Oswaldo, espero que ele possa evoluir com os atletas, que principalmente os jogadores entendam que cada treinador tem uma ideia de trabalho e precisamos nos adaptar a elas. Não é fugir de dar uma resposta, mas entendo que esta não é uma pergunta que cabe no momento - declarou Alessandro, em entrevista à Rádio Transamérica.
Com Oswaldo, o Timão ganhou somente do lanterna do Brasileirão, América-MG. A equipe foi goleada pelo rival São Paulo, eliminada da Copa do Brasil para o Cruzeiro, e empatou com Flamengo, Chapecoense e Figueirense.
- Muitas vezes a avaliação é precoce. Questionar, sim. Presidente, diretoria, todos nós estamos avaliando o trabalho, como até eu, gerente de futebol, tenho que ser avaliado pela diretoria e o presidente. Mas é preciso de um período e um tempo, não esperar passar 20, 30 dias e começar a questionar o trabalho. Nossa avaliação é diária, chegamos cedo no clube, fazemos questão de participar do trabalho, falar com a comissão técnica... - ponderou.
Alessandro não quis fazer comparações entre o trabalho de Oswaldo de Oliveira e o de seus antecessores, Cristóvão Borges e Fabio Carille. Ele ainda reforçou que é preciso confiar no trabalho dos profissionais e dar tempo a eles.
Contratado em decisão monocrática do presidente Roberto de Andrade, Oswaldo de Oliveira tem contrato com o Corinthians até o fim de 2017. A chegada dele intensificou um racha na cúpula alvinegra e culminou com a saída do ex-diretor de futebol do Timão, Eduardo Ferreira.
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