Ao L!, Gil divide os méritos da boa fase defensiva do Corinthians com o grupo: ‘É um trabalho de todos’
Pilar da zaga corintiana, o camisa 4 falou ao LANCE! sobre os três jogos consecutivos que o time está sem levar gols, algo determinante para a chegada na semifinal do Paulistão-2020
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Para disputar a semifinal do Paulistão, neste domingo, às 16h, contra o Mirassol, o caminho do Corinthians não foi fácil e precisou contar com outros resultados para reverter uma situação muito complicada, mas nada disso faria sentido se o time não conquistasse três vitórias sem levar gols em três jogos. Méritos de uma solidez defensiva, em que um dos pilares é o zagueiro Gil, que falou ao LANCE! sobre essa boa fase do sistema de defesa corintiano.
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Em entrevista concedida para a reportagem do LANCE!, o beque alvinegro de 33 anos reconheceu a importância que ele e seus parceiros do setor tiveram nessa recuperação do Timão no estadual, no entanto faz questão de dividir os méritos com todo o grupo, principalmente pelo fato de sair de campo sem ser vazado, mas ao mesmo tempo aproveitando as chances no ataque, como o próprio Gil fez ao marcar o gol da vitória por 1 a 0 no último Dérbi.
- É algo que nos deixa muito satisfeito quando acontece. Quando termina uma partida e não levamos gol, já é sinal de que algo foi positivo. Se não levamos e fazemos ao menos um, sinal de que tivemos outro ponto positivo também e conseguimos, consequentemente, a vitória. É um trabalho do grupo, de todos juntos, desde os jogadores de frente até o Cássio. Em alguns momentos, é mérito de um setor, em outros é de outro setor... é assim tem que ser.
- Tento ajudar da melhor maneira, conheço bem os companheiros da melhor forma. O gol também foi algo muito importante, em um momento que a equipe precisava vencer e estávamos tanto tempo sem jogar - completou.
Antes da pausa, porém, o Corinthians não vinha conseguindo ter uma solidez defensiva, levando gols em quase todos os jogos e, para piorar, carência de eficiência no ataque. Acontece que um forte sistema defensivo está no "DNA" corintiano nos últimos anos, algo que Gil conhece bem, desde a sua passagem anterior pelo clube. Assim, essa herança foi essencial na volta do equilíbrio.
- Isso é muito importante para nós. No período que fiquei na China também foi assim, com defesas que sempre tiveram bons números nas competições. No Corinthians, na minha primeira passagem, isso aconteceu e agora estamos conseguindo ter uma organização para isso. É claro que, com mudanças de peças e de treinadores, acaba sendo um pouco mais difícil, mas, quando conseguimos este acerto, aí é algo que acaba virando um equilíbrio do time.
A segurança defensiva e a eficiência no ataque foram determinantes para conquistar a vaga nas quartas de final e na semifinal do Paulistão, porém mesmo assim, Gil descarta qualquer favoritismo do Timão em relação ao Mirassol no jogo deste domingo. Para ele, ambos os times chegaram e esta fase de mata-mata pois tiveram méritos e o histórico fica para trás.
- Esses jogos não tem favorito. Em mata-mata, ainda mais com um jogo só, não tem como apontar favorito. Se o clube chegou até aqui é porque tem o seu valor. Tanto nós quanto o Mirassol fizemos por merecer estar nessa fase, brigando por uma vaga na final. O histórico neste momento fica para trás, mas vamos buscar manter esse retrospecto para conquistar os nossos objetivos.
Confira outros trechos da entrevista de Gil ao LANCE!:
O que mudou do GIl que chegou ao clube em 2013 e o Gil de 2020? Como se manter disputando títulos em alto nível por tanto tempo?
Ganhei um pouco mais de experiência e alguns anos de vida (risos), mas a determinação é a mesma de sempre. Eu procuro me cuidar e trabalhar sempre para estar no meu melhor fisicamente. Sabemos que a parte física é algo muito importante e para conseguirmos estar sempre em alto nível temos que nos cuidar. Sou muito competitivo e isso faz com que queira sempre ganhar.
Como você e os atletas mais experientes do grupo trabalharam internamente para buscar uma vaga nas quartas de final que parecia quase impossível?
A nossa cabeça era de fazermos a nossa parte, pois só assim poderíamos brigar pela vaga. Nosso objetivo era vencer as duas partidas e ver o que aconteceria com os outros resultados. Já era uma situação adversa, então não poderíamos criar ainda mais pressão. Conseguimos fazer o nosso melhor, vencemos os dois jogos e os outros resultados nos colocaram nos mata-matas.
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