Greves de policiais impedem saída de corintianos de presídio no Rio
Segundo advogado, soltura de 30 corintianos esbarra em empecilhos burocráticos do sistema penitenciário. Não há previsão de saída até o momento
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A sucessão de greves de policiais e agentes penitenciários afetou drasticamente a situação dos 30 corintianos presos no Rio de Janeiro pela confusão ocorrida no empate em 2 a 2 do Corinthians com o Flamengo, no Maracanã. Segundo a "Folha de São Paulo", mesmo com o pedido de soltura determinado pela Justiça do Rio, a falta de funcionários impediu que o mandado fosse efetivado até o momento no Complexo Bangu 10.
Segundo o advogado Gaspar Osvaldo Neto, que faz a defesa de Vinicios Casemiro, o Fórum confirmou que a soltura esbarra na greve:
- Com a greve da Polinter, não é possível verificar a situação cadastral dos presos para ser efetivada a soltura. Chama-se "sarqueamento" - declarou Neto, em referência à consulta realizada ao Serviço de Arquivo da Polícia Interestadual.
O advogado lamentou a série de greves, e apontou as consequências:
- Todas essas greves atrapalham muito: dos agentes penitenciários, da Polinter, da Polícia Civil e do IML. Todos estes entes públicos interferem na expedição da soltura e no cumprimento técnico.
Neto ainda atribuiu a burocracia ao sistema penitenciário:
- Trata-se da burocracia da administração penitenciária, e não do poder judiciário. A Justiça cumpriu seu papel e mandou soltar. Agora, é procedimento administrativo para materializar isso.
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