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Grupo de conselheiros do Corinthians entra com pedido para tornar Andrés Sanchez inelegível por dez anos

Motivação do grupo, que envolve conselheiros de diversas chapas e vitalícios, é a reprovação das contas de 2019 e usam o Profut para pedir as punições ao ex-presidente

Coletiva Andrés Sanchez
imagem cameraGrupo de conselheiros quer que Andrés se torne inelegível por dez anos (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 28/05/2021
13:31
Atualizado em 28/05/2021
14:04

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Os bastidores políticos do Corinthians seguem aquecidos. Desta vez, um grupo de conselheiros entrou com uma representação formal junto ao presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Husni, solicitando a convocação extraordinária de uma Assembleia Geral para pedir a inelegibilidade do ex-presidente Andrés Sanchez, tendo por base a reprovação das contas de 2019 e as punições previstas no Profut.

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A motivação do grupo, formado por integrantes de várias chapas do Conselho e por vitalícios, é o déficit de R$ 195,4 milhões registrado no ano de 2019, contas essas que foram reprovadas em reunião no fim de abril. Segundo o documento apresentado para o presidente do órgão, o estatuto do clube prevê punições aos responsáveis pela gestão no ano em que as contas foram reprovadas.

Ainda de acordo com texto entregue à presidência do Conselho, a Lei 13.155/2015, referente ao Profut, em seu artigo 25, explicita atos de gestão irregular no Corinthians durante o mandato de Andrés Sanchez, como formar déficit ou prejuízo anual acima de 20% da receita bruta e não divulgar de forma transparente informações de gestão aos associados e torcedores.

Pelo fato de Andrés já ter deixado o cargo no fim do ano passado, ele não pode ser destituído, como prevê o estatuto do clube, por isso o pedido é que o ex-presidente fique inelegível por dez anos, punição que consta no Artigo 26 da Lei do Profut. Além disso, o grupo pede que a Diretoria Jurídica do Timão proponha uma ação indenizatória contra Sanchez, para o ressarcimento dos prejuízos causados no clube durante o seu último mandato.

Os conselheiros que assinam o documento são o seguintes:

Romeu Tuma Junior
Antonio Roque Citadini
Fabio Aguiar Munhoz Soares
Leandro J. B. Cano
Francisco Papaiordanou
Rubens Gomes da Silva Junior
Miriam Athiê
José Walmir da Costa
Marcelo Mattoso Azevedo
Miguel Marques e Silva
Carlos Rafael Ferreira de Castilho
Armando Mendonça

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