No Corinthians de Jair, Cássio recebe a capitania e elogios por liderança
Com o novo treinador, goleiro foi efetivado como capitão após anos de rodízio. Jair destaca a formação de atuação do arqueiro nos vestiários no relacionamento com os colegas
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Além das mudanças de estilo de jogo, mesmo que sensíveis, outro fator chamou a atenção nos primeiros jogos do técnico Jair Ventura à frente do Corinthians. Ao contrário de anos anteriores, quando havia um rodízio entre os capitães do time, o treinador escolheu um único nome para usar a braçadeira: o goleiro Cássio. A atitude passa pelo gosto de Jair por ter uma liderança fixa e pelo modo como ele tem visto o goleiro exercer essa função no dia a dia.
Aos 31 anos e consolidado como um dos jogadores mais vitoriosos da história do Corinthians, Cássio tem sido o símbolo do estilo de representar o grupo pretendido pelo técnico Jair Ventura e por isso recebe elogios.
- Tenho gostado do tipo da liderança do Cássio, venho gostando muito do perfil dele e dessa liderança, do que ele representa pelo Corinthians - afirmou o treinador.
Jair Ventura se esforça para dizer que a capitania de Cássio pode não ser definitiva, visto que há outros líderes importantes no elenco, como o lateral Fagner, o zagueiro Henrique e o volante Ralf, mas admite que sua preferência é por dar uma sequência. Assim, o goleiro será novamente o capitão no duelo deste domingo contra o Internacional na Arena.
- Ela está fixa hoje, mas não está determinado que vai ser o Cássio até o final do ano. Mas eu gosto da sequência assim, pelo tempo em que estamos aqui, já dá para fazer essa sequência - declarou Jair.
O rodízio de capitães foi implantado no Corinthians por Tite em 2015. Até a Copa do Mundo deste ano, o técnico tinha a mesma filosofia para a Seleção Brasileira, mas efetivou Neymar nos últimos amistosos. A ideia dele foi seguida à risca por Fábio Carille, que revezou constantemente entre Cássio, Fagner, Balbuena e outros no período em que conquistou três títulos à frente do Timão.
Mesmo nesse rodízio, Cássio ficou marcado. Foi ele o escolhido para levantar as três taças conquistadas na era Carille: Paulistão e Brasileiro ano passado e Paulistão deste ano. O goleiro chegou ao clube em 2012 praticamente desconhecido e conquistou os principais títulos. Foi fundamental na conquista da Libertadores e do Mundial daquele ano, e depois ainda venceu dois Brasileiros, uma Recopa Sul-Americana, e dois Campeonatos Paulista.
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