O Corinthians apresentou o livro metodológico da base, que foi idealizado pelo gerente Fernando Yamada e realizado por praticamente todos os funcionários das categorias inferiores do clube. O livro deve ser concluído até o início de 2018 e terá mais de 300 páginas.
Na apresentação, Yamada e o diretor Carlos Nei Nujud discursaram e explicaram os objetivos do livro metodológico. A principal ideia é integrar os profissionais de todas as categorias, desde o sub-11 até o sub-20, com trabalhos semelhantes e reuniões semanais.
Com a integração, os dirigentes acreditam que vão evitar a formação de um jogador "Frankenstein", personagem que foi usado por Yamada para explicar o atleta que chega às categorias maiores com defasagem na preparação. O gerente espera que o livro comece a dar resultado em cerca de quatros anos.
- O processo de base, para dar fruto, é um ciclo de pelo menos quatro anos. É a geração sub-13 que vai dar fruto quando começar a pisar no sub-20. Hoje, por exemplo, já obrigamos no sub-13 a trabalhar a ambidestria e a rodar em três posições. Essas coisas vão aparecer lá na frente - analisou Yamada.
Na visão dos dirigentes corintianos, a falta de um livro metodológico "abre espaço para cada profissional trabalhar de maneira isolada", faz não ter "continuidade no processo", com "foco apenas no resultado esportivo, abdicando da formação do atleta". A ideia é que o livro seja atualizado a cada dois anos.
- O futebol sempre está em evolução - justificou Yamada.
No evento de apresentação, na noite de segunda-feira, estiveram presentes o vice-presidente André Luiz de Oliveira e o auxiliar técnico do profissional Osmar Loss, além de dirigentes de outros clubes e familiares de jogadores da base. O presidente Roberto de Andrade e o técnico Fábio Carille não puderam comparecer. O público foi abaixo do esperado por conta da chuva na cidade.