LANCE! Espresso: Em crise, Corinthians sonda o mercado e dá sinais contraditórios
O Alvinegro deve três meses de salários, mas especula sobre possíveis reforços
Ainda surpreende, embora seja prática recorrente: como um clube do tamanho do Corinthians pode especular sobre contratações quando deve três meses de salários? A informação foi levantada pelo 'Meu Timão', site que agora é combatido pelo clube, que, por sua vez, não deu prazo para quitar a dívida, mesmo correndo risco de ter rescisões unilaterais de contrato, algo previsto pela Lei Pelé quando os atrasos chegam a 90 dias.
A esperança do Corinthians reside na liberação dos R$ 120 milhões da venda de Pedrinho ao Benfica, o que ajudaria a estancar a situação financeira cada vez mais descontrolada. De quebra, a gestão Andrés Sanchez dá recados contraditórios ao elenco. Diante dos efeitos da pandemia, reduziu em 25% os salários do elenco, demitiu funcionários, fez cortes nas categorias de base, mas, ao mesmo tempo, deixa abertas especulações sobre reforços nada modestos, como a tentativa de repatriar o atacante Jô.
O Corinthians, que já vivia uma fase conturbada dentro de campo antes da parada, não dá sinais de uma reviravolta. E o buraco não para de aumentar de tamanho.
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