G6, longevidade e sucessão: primeiros desafios de Oswaldo pelo Corinthians

Novo treinador teve trabalhos curtos por Santos, Palmeiras, Flamengo e Sport e deseja ter mais tempo no Timão em 2016 e 2017. Ele assume time que dispensou Cristóvão pela 2ª vez

imagem camera(Foto: Rodrigo Gazzanel)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 14/10/2016
21:18
Atualizado em 15/10/2016
06:30
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Oswaldo de Oliveira foi apresentado pelo Corinthians na tarde de sexta-feira e colocará a mão na massa de vez neste fim de semana: ele comanda o treino que define o time titular neste sábado e fica à beira do gramado no domingo, a partir de 18h30, contra o América-MG. A partida é de grande importância para o Timão, pois dá possibilidade de chegar ao G6 do Campeonato Brasileiro e iniciar com o pé direito um trabalho que já começou sob pressão

Além da meta de classificar o Corinthians para a próxima edição da Copa Libertadores, Oswaldo tem dois importantes desafios neste momento da carreira: o primeiro é, enfim, conseguir realizar um trabalho longo em um clube. Depois do Botafogo, em que permaneceu duas temporadas, o treinador não conseguiu pelo menos um ano em todos os seus trabalhos sequentes: Santos (janeiro a setembro de 2014), Palmeiras (janeiro a junho de 2015), Flamengo (agosto a novembro de 2015) e Sport (abril a outubro de 2016). Ele nega que seus trabalhos tenham sido ruins justamente pelo pouco tempo.

'Quando há sequência, tempo para trabalhar, o Oswaldo ou qualquer outro vai conseguir resultado. Por isso discuto muito essa coisa de que meus últimos trabalhos foram ruins', disse Oswaldo de Oliveira

- Trabalhos de três, cinco ou seis meses não têm consistência mesmo. Eu acredito nos cinco anos de Japão com nove títulos, nos dois de Botafogo, com título e vaga na Libertadores. Quando há sequência, tempo para trabalhar, o Oswaldo ou qualquer outro vai conseguir resultado. Mas quando ingerências políticas interferem nenhum treinador será bem entendido. Por isso discuto muito essa coisa de que meus últimos trabalhos foram ruins - ele diz.

No Flamengo, por exemplo, foram só 18 jogos no ano passado, sendo que ele entrou justamente no lugar de Cristóvão Borges, como acontece agora no Corinthians. Cristóvão deixou o Flamengo em 13º lugar no Brasileirão após 18 partidas. Oswaldo assumiu logo na sequência, teve o mesmo número de confrontos para trabalhar e foi demitido com o time em 11º. Foram dois degraus subidos no Brasileirão, número que seria insuficiente para o Timão em 2016, mas ao menos a indicação é positiva: Oswaldo melhorou a condição de uma equipe anteriormente dirigida por Cristóvão.

As missões de suceder Cristóvão com números melhores e conseguir um trabalho mais duradouro na carreira podem depender de classificação para a Libertadores de 2017. O primeiro compromisso é neste domingo, às 18h30, contra o lanterna América-MG. O Corinthians é nono colocado com 45 pontos, atrás de Atlético-PR (oitavo com 45), Grêmio (sétimo com 46) e os times do G6: Fluminense (46), Botafogo (47), Santos (54), Atlético-MG (56), Flamengo (60) e Palmeiras (61). A sorte está lançada.

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