Mancini elogia primeiro tempo do Corinthians e explica queda na segunda etapa: ‘A equipe sentiu’
Técnico do Timão admitiu que houve uma diferença de desempenho nas duas etapas e atribuiu ao desgaste trazido pela partida diante do Grêmio, com dois homens a menos
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O Corinthians teve uma vitória importante nesta quarta-feira, em que conquistou três pontos preciosos para suas aspirações no Brasileirão-2020. No entanto, o triunfo por 1 a 0 sobre o Coritiba, no Couto Pereira, teve dois tempos bastante distintos em termos de desempenho corintiano. Vagner Mancini concorda com isso, mas elogiou o time e explicou o cansaço na etapa final.
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Em entrevista coletiva virtual após a partida, o treinador do Timão analisou a atuação da equipe nas duas metades do duelo e elogia aquela apresentada na primeira delas. Na segunda, porém, os jogadores acabaram sentindo os efeitos da batalha épica diante do Grêmio, no último domingo, na Neo Química Arena, quando o Alvinegro empatou em 0 a 0, com dois homens a menos em campo.
- Eu vi o Corinthians sofrendo um pouco na parte física no final do jogo, acredito eu que seja em função do jogo diante do Grêmio, nós jogamos boa parte da partida com dez homens, depois com nove e não foi no finalzinho. Então é óbvio que na segunda e na terça-feira tivemos que administrar a carga para que os jogadores estivessem hoje inteiros e foi um ótimo desempenho no primeiro tempo, não só físico como tático e técnico, mas a equipe na segunda etapa sentiu e eu sabia que teria que fazer as cinco substituições, e elas foram pensadas ao longo do jogo, mas também antes da partida, porque nós sabíamos que talvez alguns atletas chegassem a exaustão antes dos 90 minutos - declarou o comandante alvinegro depois do jogo.
Mancini também explicou a escalação do time com três volantes (Gabriel, Xavier e Roni), além de Lucas Piton improvisado como um ponta pela esquerda. Uma formação diferente, sem o atacante de velocidade pelo lado do campo, porém com as necessidades que a partida exigia, devido ao fato de o Coritiba não dar espaço para os velocistas, mas sim para meio-campistas técnicos.
- A opção do Piton e do Roni foi por entender a partida pela estratégia que foi montada, não quer dizer que o Corinthians vá jogar sempre assim, porque existem jogos e jogos, para esse jogo especificamente, nós estudamos o Coritiba e viu que é uma equipe que marca no bloco baixo, e nós não teríamos espaço, então nós tínhamos que ter jogadores técnicos com força física, mas técnicos, não aqueles velocistas, porque não teríamos esses espaços. - argumentou o treinador antes de completar:
- Supostamente a gente teria a partir do momento que saísse na frente e que estivesse no segundo tempo em vantagem e foi o que aconteceu, a gente opto pela entrada do Everaldo, a entrada do Gabriel Pereira, exatamente para que a gente tivesse um pouco mais de velocidade na frente, já que no primeiro tempo a ideia era realmente ter a posse de bola, atacar com consciência, sabendo que teríamos que ter um time equilibrado em campo e foi o que eu vi, o Corinthians fez um belo primeiro tempo, poderia ter decidido a partida.
Agora o Corinthians terá tempo para descansar e recuperar o desgaste, já que até enfrentar o Fortaleza, na próxima quarta-feira, fora de casa, haverá uma semana de treinos para o elenco. E o trabalho será com alívio, já que a vitória sobre o Coxa levou o time aos 29 pontos, na nona colocação na tabela do Brasileirão, cinco pontos à frente do primeiro na zona de rebaixamento.
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