Mauro Boselli indica permanência no Corinthians até o fim de seu contrato
Um mês depois de colocar sua permanência em xeque para o próximo ano, centroavante argentino fala em ficar no Alvinegro e confessa ter rematrícula escolar para suas filhas
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O desejo de Mauro Boselli é permanecer no Corinthians para o ano que vem. Em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, o centroavante do Timão afirmou que não passa pela sua cabeça deixar o clube do Parque São Jorge antes do fim de seu contrato (dezembro de 2020) e revelou, inclusive, que já está providenciando a rematrícula de suas três filhas no Brasil.
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- Estou muito feliz aqui, tenho mais um ano de contrato. Não estou pensando em outra coisa que não seja jogar no Corinthians. Para mim, o primeiro aspecto da minha vida é minha família. Estou tranquilo. Estou com a matrícula das meninas para ano que vem. Não estou pensando em outra coisa - confessou o argentino, já projetando mais uma temporada com a camisa do Timão.
Principal contratação do Corinthians no início desta temporada, Mauro Boselli viveu um ano de altos e baixos. Antes na reserva de Vagner Love e Gustagol, o argentino chegou a fazer, em entrevista concedida no dia 9 de outubro, críticas ao estilo de jogo adotado pelo ex-técnico Fábio Carille e havia colocado sua permanência no Timão em xeque, já que não vinha recebendo tantas oportunidades como gostaria.
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Com a troca da comissão técnica, Boselli passou a ser mais utilizado. O novo esquema de jogo implementado pelo interino Dyego Coelho, com Pedrinho na armação, Janderson e Mateus Vital abertos pelas beiradas, fez com o que centroavante também fosse mais participativo no jogo. Inclusive, contra o Fortaleza, o argentino marcou duas vezes pela primeira vez na temporada.
- A realidade que pensar ano que vem é prematuro, estamos jogando domingo e quarta. Estou muito feliz aqui no Corinthians, uma das maiores equipes do futebol Sul-Americano, não penso em sair, tem a minha família, uma coisa à parte, mas tenho ótimo relacionamento com presidente, diretoria, não pensei em sair. Estou fazendo gols e agora chegou um treinador que foi bem no Athletico e me ajuda na forma de ajudar, não estou pensando em outra equipe a não ser o Corinthians - pontuou o camisa 9, que marcou 10 gols em 2019.
Coelho x Carille
Estilos distintos ao que tínhamos antes com o Fàbio, uma nova ideia de jogo, creio que pensamos mais em atacar, em ter a bola, e com Fábio era diferente, Criamos mais e com Fábio ficávamos mais protegidos na parte defensiva. São estilos diferentes e agora temos de nos adaptar.
Jogo contra o Internacional
Importante conseguir um bom resultado, estaremos em casa, com rival direto pela Libertadores e é uma partida que temos de ganhar, jogando em casa, na Arena.
Sobre estilo pessoal de jogo
Não sei se me recordo se na primeira entrevista quando cheguei eu disse, meu estilo é finalizar a jogada, tento estar bem posicionado para terminar a jogada, com característica, meu estilo é finalizador. Estatística confirma isso e por isso sempre tento estar bem para terminar a jogada.
Duelo com Athletico e conversa com Lucho González
Estávamos falando de futebol e ele me comentava que o trabalho de Tiago no Athletico é um trabalho muito bom e o que se via dentro de campo. Tenho visto Athletico porque jogou com Boca e Lucho é um centroavante que joga como eu, creio que vai potencializar mais o que tenho, hoje estou convencido, seguro que posso ajudar, temos de ter entendimento de equipe.
Estilo do Coelho
São estilos distintos, diferentes, cada treinador tem uma proposta, Dyego está muito bem, me ajuda muito porque quando recupera a bola temos mais chance de gol, estamos trabalhando, essa semana vai ser muito importante para consolidar esse esquema.
Pressão no Corinthians
Sim, Fábio é um treinador que conseguiu muitas coisas, creio que não é um momento de falar de uma pessoa que não está no clube. A gente está lutando, pensar em melhorar isso, conseguir pontos para Libertadores.
Elenco está correndo mais com o Coelho do que corria com o Carille?
Creio que tem que ver a estatística. Se corremos 1 e agora são 6 ou 7, aí sim. Mas é pelo estilo de jogo, de pressionar, o rendimento físico diminui, é lógico, não creio nunca que um jogador queira derrubar um treinador. Se perdemos, perdemos prêmio, dinheiro, vaga na Libertadores. Eu não gosto de perder dinheiro.
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