Mesmo com negativas, Corinthians aposta no apego sentimental para convencer Tite a voltar
Direção vê o treinador como único capaz para minimizar momento conturbado no Timão
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A diretoria do Corinthians sabe que a missão é difícil, mas não abre mão de tentar novamente convencer o técnico Tite a voltar ao clube. Após a saída de Cuca, que pediu demissão na última quarta-feira (26), mesmo após a classificação corintiana às oitavas de final da Copa do Brasil, o departamento de futebol do clube alvinegro se movimentou para mudar a opinião do treinador.
A estratégia é apostar no apego sentimental que Adenor tem com o Timão. O profissional conquistou seis títulos pela equipe do Parque São Jorge, sendo dois deles a Libertadores e o Mundial de Clubes, em 2012. A ideia é fazer com que o técnico entenda o momento institucional conturbado que vive o Corinthians e que ninguém melhor que ele poderia amenizar essa situação dentro e fora de campo.
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A contratação de Cuca dividiu a torcida e a saída mais ainda. No elenco, há uma desconfiança forte de parte dos atletas com a diretoria. Os jogadores teriam se sentido expostos com as decisões recentes do departamento de futebol.
A direção corintiana sabe que Tite é o único nome no momento que chegaria sem rejeição. Vanderlei Luxemburgo, por exemplo, é uma opção trabalhada desde a última terça-feira (25), quando Cuca sinalizou que saíria do Timão, mas possui resistência interna de pessoas no clube, que o consideram ultrapassado.
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O Corinthians, no entanto, sabe que a possibilidade de retorno de Tite é muito pequena, já que o profissional prometeu à sua esposa, Rosmari, que não trabalharia no Brasil em 2023. Porém, a ideia é usar da proximidade dos membros do departamento de futebol, principalmente o gerente Alessandro Nunes, para mudar o cenário e convencer o treinador e a família a voltarem ao Brasil e dirigirem a equipe alvinegra.
Tite teria algumas sondagens de clubes internacionais e estaria esperando o próximo mês para decidir se aceitaria alguma e voltaria a trabalhar ainda neste ano. Equipes da Europa, Ásia e algumas seleções nacionais despontam como interessadas no trabalho do técnico.
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