Namoro antigo, salário ‘baixo’ e gratidão: a volta de Sheik ao Timão
Sheik tem ótima relação com a diretoria e com o técnico Fábio Carille, que sabiam do desejo de voltar ao Corinthians. Atacante fechou vínculo até o fim de junho com o Timão
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Desde o fim do ano passado, a diretoria e a comissão técnica do Corinthians já sabiam do desejo do atacante Emerson Sheik: voltar ao clube em 2018 e possivelmente encerrar a carreira. O atacante tem boa relação com o presidente Roberto de Andrade, com o gerente de futebol Alessandro Nunes e também com o técnico Fábio Carille, todos que trabalharam na primeira passagem do atleta pelo Timão - Roberto de Andrade era diretor de futebol e depois tornou-se presidente, Alessandro era o lateral-direito da equipe que conquistou a Libertadores e o Mundial, enquanto Carille era o auxiliar da comissão fixa. Com isso, Sheik sempre se sentiu à vontade para falar que gostaria de retornar ao clube.
Outro que tem boa relação com Sheik é o ex-presidente Andrés Sanchez, que é candidato da situação na eleição que será realizada no dia 3 de fevereiro. O ex-dirigente já havia informado ao atacante que, se vencesse o pleito, ele seria contratado. Porém, o jogador nem precisou esperar até lá, e foi anunciado pelo clube na segunda-feira, com vínculo até o fim junho.
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Sheik atuou pela Ponte Preta em 2017, quando até teve um bom primeiro semestre, mas caiu de produção na campanha do rebaixamento no Brasileirão. Ele tinha contrato até dezembro e foi dispensado antes de o campeonato terminar. Ainda em março de 2017, em entrevista à Fox Sports, Sheik já havia externado a vontade de voltar ao clube, e Carille elogiou o jogador na época:
- O Emerson Sheik tem espaço em qualquer equipe. É um grande amigo, tivemos muitos anos juntos no Corinthians, com alguns titulos importantes dentro do clube. Ele é um jogador corajoso, não tem medo, em jogo grande pode contar que ele vai aparecer. Pode ter certeza de que joga em qualquer equipe por mais alguns anos.
Agora, o Corinthians sabe que o atacante, hoje aos 39 anos, dificilmente será importante como foi em sua primeira passagem. No entanto, decidiu acertar a volta dele por alguns motivos: o salário é considerado baixo para um "medalhão" (cerca de R$ 150 mil), experiência para passar ao elenco na disputa da Libertadores e a gratidão do Corinthians ao herói do título continental de 2012. Além da gratidão pelo que Sheik fez em campo, outra postura do jogador agradou: após sair do clube em 2015, ele ainda tinha valores a receber, mas sempre deixou claro que nunca entraria na Justiça.
Em campo, Sheik teve ótima trajetória pelo Corinthians. Foram 157 jogos, 26 gols e seis títulos conquistados: duas vezes o Brasileiro (2011 e 2015), Paulista (2013), da Recopa Sul-America (2013), Libertadores (2012) e Mundial (2012). Aumentará a galeria em 2018?
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