Oposição derruba liminar que impedia votação de impeachment no Corinthians
Votação estava marcada para o dia 2 de dezembro
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A Justiça de São Paulo derrubou a liminar que impedia a votação de impeachment de Augusto Melo do cargo de presidente do Corinthians. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (12), e permite que o Conselho Deliberativo (CD) do clube volte a votar pela destituição do dirigente.
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A ação para indeferir a liminar foi requisitada pelo presidente do Conselho Deliberativo (CD) e opositor de Augusto Melo, Romeu Tuma Jr., que defendeu que o processo de votação para o impeachment seguiu o rito padrão de processo administrativo do clube.
No dia 2 de dezembro, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians se reuniu para votar a destituição de Augusto Melo. Durante o processo, Clara Maria Araújo Xavier, da 8ª Câmara de Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo, assinou uma liminar que impedia a votação.
Na ocasião, o documento da Justiça defendeu que a eficácia da decisão terá efeitos irreparáveis ao presidente Augusto Melo. O órgão atendeu um ofício emitido pelos apoiadores do presidente. A decisão recomenda a suspensão da votação até o fim do inquérito da Polícia Civil sobre um esquema de "laranja" no contrato de patrocínio entre o Corinthians e a casa de apostas VaideBet, que patrocinou o clube nos primeiros seis meses da gestão do dirigente.
Segundo informações do "Uol", a oposição trabalha para que a votação aconteça ainda neste mês, mas de forma virtual para evitar contato entre torcedores e conselheiros. No dia 2 de janeiro, centenas de torcedores estiveram nos arredores do Parque São Jorge protestando contra a votação. A Polícia Militar de São Paulo mobilizou um contingente de 480 oficiais, praticamente o dobro da força policial que atua em dias de jogos no estado.
Pedido de impeachment do presidente do Corinthians
O pedido de impeachment que será analisado foi apresentado em agosto. Segundo dados do "Gazeta Esportiva", o documento foi elaborado pelo "Movimento Reconstrução SCCP" e contou com a assinatura de 86 conselheiros.
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O pedido de impeachment se refere à investigação na Comissão de Ética do Corinthians para averiguar irregularidades no contrato de patrocínio do clube com a casa de apostas VaideBet. As autoridades investigam uma possível lavagem de dinheiro e repasses a "'laranjas" da empresa ao Timão durante o período da parceria.
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