Os esforços de Augusto Melo por apoio em meio à crise política no Corinthians
Votação para impeachment do dirigente deve ocorrer neste ano
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O processo de impeachment de Augusto Melo, presidente do Corinthians, deverá ser votado no Conselho Deliberativo (CD) no início deste ano. Em dezembro, o órgão se reuniu no Parque São Jorge para discutir o afastamento do dirigente, mas o procedimento foi interrompido após o mandatário do Timão obter uma liminar que suspendeu o andamento do rito. A oposição conseguiu reverter a decisão na Justiça de São Paulo.
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Um dos motivos para o pedido de impeachment se refere à investigação na Comissão de Ética do Corinthians para averiguar irregularidades no contrato de patrocínio do clube com a casa de apostas Vai de Bet. As autoridades investigam uma possível lavagem de dinheiro e repasses a 'laranjas' da empresa ao Timão durante o período da parceria. Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo, já está autorizado a convocar uma assembleia para votar pelo afastamento.
Augusto Melo precisa evitar que uma maioria simples vote a favor de sua destituição. Com o clima quente na política interna do Corinthians, o presidente começa a agir para conquistar o apoio de opositores.
Trabalho nos bastidores
O Corinthians se reapresentou na última terça-feira (7). O elenco ficará concentrado no CT Joaquim Grava até domingo, realizando atividades sem a presença da imprensa. Por outro lado, Augusto Melo convidou conselheiros para a apresentação dos jogadores no sábado (11), uma prática incomum em outras gestões e que surpreendeu até mesmo sócios do clube. A diretoria afirma que o evento é uma forma de dar entrada na nova temporada.
Em meio ao clima tenso nos bastidores políticos, o Parque São Jorge virou palco de demonstrações públicas de apoio a Augusto Melo. Diversas faixas foram espalhadas pela sede social do clube, exibindo mensagens de incentivo ao presidente em um momento crítico de sua gestão.
Clima de indecisão
No final do ano passado, a temperatura da política interna do Corinthians indicava o impeachment de Augusto Melo. O Conselho de Orientação do Corinthians (CORI) classificou a gestão como temerária e recomendou o afastamento do dirigente. O órgão é formado por ex-presidentes, membros vitalícios e conselheiros eleitos na última eleição, realizada no final do ano passado.
Dentro do Parque São Jorge, o clima é dividido: enquanto muitos torcedores expressam confiança e respaldo ao dirigente, outros demonstram insatisfação com a atual administração. Caso a votação seja aprovada pelos conselheiros, os sócios ainda teriam que aprovar a decisão em uma assembleia geral.
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— Isso (impeachment) não me aflige porque eu tenho plena consciência tranquila de que não fiz nada e que essa atitude só está atrapalhando o Corinthians. Sigo como sempre, sendo presidente, atuando no que tenho que atuar e fazendo o meu trabalho para deixar o Corinthians muito melhor do que quando eu cheguei aqui — disse Augusto Melo em entrevista ao Lance!
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