Para Guilherme, Corinthians está ‘pagando preço’ por trocar técnicos
Embora diga que indefinição sobre próximo comandante da equipe não atrapalhe elenco, camisa 10 do Timão associa má fase a mudanças de comando que clube teve no ano
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O Corinthians deve terminar o Campeonato Brasileiro tendo sido comandado por quatro técnicos: Tite, Cristóvão Borges, Fabio Carille e, muito possivelmente, Oswaldo de Oliveira. O técnico deve ser confirmado em breve como novo comandante alvinegro e pode estrear domingo, diante do América-MG, na Arena.
As mudanças tem afetado a equipe negativamente na opinião do meia Guilherme, autor de dois gols na vitória sobre o Santa Cruz por 4 a 2, na última quarta-feira, na Arena Pantanal.
- A gente está pagando esse preço, neste momento a tabela mostra isso, é inevitável, fato, não tem como negar. Mas quanto mais o torcedor nos abraçar, melhor. Temos que aprender a sofrer, passar pelas dificuldades, porque com esses mesmos jogadores podemos ter vitórias no futuro - declarou.
Entretanto, para o camisa 10 corintiano, a indefinição vivida no momento não é problema. Ele acredita que, mesmo sem saber se Carille continuará até o fim do ano, o elenco alvinegro está focado em ficar entre os seis primeiros do Brasileirão e, assim, garantir vaga na Libertadores do ano que vem.
- Quem comanda a equipe é o Carille, que já tem uma filosofia, entende a cultura do clube, nós conhecemos o trabalho dele, sua forma de comandar a equipe diariamente, e ele nos conhece perfeitamente. Sinto que (a indefinição) não nos atrapalha, a gente se coloca isento sobre isso e procura não desfocar. A vitória foi boa, mas vencendo domingo só melhora o quadro - opinou.
Guilherme ainda declarou que os jogadores comentam entre si sobre a possibilidade de Oswaldo de Oliveira ser contratado. Ele trabalhou com o técnico ainda jovem, em 2006, quando foi promovido ao elenco profissional do Cruzeiro.
Questionado sobre possivelmente mudar de posição mais uma vez com o futuro treinador, o meia minimizou:
- Isso faz parte da dinâmica do futebol, essas trocas são da nossa cultura do futebol, temos que absorver isso de alguma forma positiva, porque nosso trabalho dentro de campo e nossa qualidade não muda. O que pode mudar é posicionamento, uma função, mas não posso deixar de fazer o que sei em campo, isso é o mais importante.
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