Alexandre Pato está na Inglaterra e já fala como jogador do Chelsea, mas ainda há ao menos uma pendência a ser resolvida com o Corinthians, dono de seus direitos federativos e de 60% dos seus direitos econômicos. Uma cláusula 'anti Inglaterra' ainda é discutida com seu estafe e o clube de Londres.
O objetivo da cláusula é a de proibi-lo atuar em qualquer divisão do futebol inglês até o fim de 2020 caso o Chelsea não exerça a compra após o empréstimo de seis meses - valor é de 12 milhões de euros (cerca de R$ 51 milhões). A intenção, claro, é a de que ele não seja adquirido pelos próprios Blues (ou qualquer outro clube inglês) de graça em dezembro, quando terminará seu vínculo com o Timão. Pato estaria livre em janeiro para acertar com clube de qualquer outro país.
Neste momento, as únicas vantagens do Corinthians na liberação dele por empréstimo ao Chelsea são a de uma visibilidade maior na Europa e na econômica com o salário de R$ 800 mil/mês (cerca de R$ 5 milhões durante o período). A cláusula daria não apenas um terceiro benefício, mas também traria uma perspectiva de recuperação do dinheiro investido em 2013. Na ocasião, o Corinthians pagou R$ 40 milhões para tirá-lo do Milan (ITA), permanecendo com 60% dos direitos econômicos e cedendo o restante ao próprio atleta.
Em tempo: o atacante segue em Londres e, antes mesmo da realização dos exames médicos, já falava como atleta do elenco do Chelsea. Ao chegar na cidade europeia, Pato afirmou que não quis ir para a China 'pelo sonho de voltar à Europa' e garantiu estar 'em ótimas condições físicas e pronto para iniciar os treinamentos com seus novos companheiros'.