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Paulo Garcia lança chapa e promete ‘tirar’ irmão do Corinthians

Empresário é o quinto candidato a presidente do Timão e disse que, se eleito, não fará negociações com Fernando Garcia, que possui ótimo trânsito no clube atualmente

Chapa de Paulo Garcia
imagem cameraFlávio Adauto, Paulo Garcia (centro) e Emerson Piovesan no lançamento da chapa (Foto: Marcio Porto)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 18/12/2017
12:27
Atualizado em 18/12/2017
12:41

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Último dos cinco candidatos à presidência do Corinthians a confirmar-se no pleito do ano que vem, o empresário Paulo Garcia lançou sua chapa na manhã desta segunda-feira em um hotel em São Paulo. Conselheiro do Timão e famoso por ser um dos controladores do grupo Kalunga, que patrocinou o clube até a década de 1990, Paulo garantiiu que não fará negócios com seu irmão Fernando. Esse é um dos agentes com ótimo trânsito no clube nos últimos anos. Tinha, por exemplo, o lateral-esquerdo Guilherme Arana como cliente. O jogador foi vendido ao Sevilla (ESP) após o Campeonato Brasileiro.

- A questão do Fernando (Garcia), empresário é lícito. Ele era conselheiro vitalício, fez empréstimo ao clube e depois acabou se envolvendo no futebol. Comigo era até lícito, mas acho imoral. Não vou ter relação nenhuma com Fernando. Porque todo mundo fala, apesar de ele ser bem íntegro, conheço, mas não acho isso legal - afirmou Paulo Garcia.

- Não terá negociação nenhum - completou.

Paulo Garcia disse que não há nenhuma possibilidade de ele se aliar ao concorrente Andrés Sanchez, antes da eleição, como se tem comentado nos bastidores do Corinthians. Não eleição passada, o empresário retirou sua candidatura pouco antes do pleito para uma aliança com Antonio Roque Citadini, que também concorre. O prazo para registros da chapa acaba nesta terça-feira.

- Somos uma chapa independente, de situação, oposição, estamos para servir o Corinthians. Não somos daqueles quanto pior, melhor. E a possibilidade de união com o Andrés não existe, com ele e com nenhum candidato - afirmou Garcia.

O candidato também voltou a admitir que fez pagamentos para sócios inadimplentes terem direito a voto na eleição. Isso foi revelado por áudios do WhatsApp, em que o conselheiro falava sobre os pagamentos. Ele não vê problema na questão e cita o movimento feito por parte da situação de tentar anistiar. A Comissão Eleitoral, porém, proibiu os sócios nesta condição de votarem. Estima-se que seriam cerca de 700 por parte do grupo de Andrés, da situação.

- Ocorreu numa sexta-feira, deram desconto de 50%, no um conselheiro sábado me ligou, que existia chapas que ele estava apoiando, e o pessoal queria colocar pessoas em dia, porque a situação tinha colocado 700 pessoas. E depois ele me falou, eu não via dificuldade nenhuma, eu paguei, declarei no imposto de renda, eu não era candidato. Eu acho imoral, errado, mas também meu pai ficou brigando durante dez anos e não conseguiu nada sobre isso. Mas também acho que poderia ser para os dois lados - declarou Paulo Garcia.

O candidato prometeu uma gestão profissional, um plano diretor para traçar as metas do clube, o advento da tecnologia para o associado, entre outras coisas. Ele enfrenta Andrés, Citadini, Felipe Ezabella e Romeu Tuma Júnior na eleição marcada para fevereiro do ano que vem. Ele apresentou a chapa com os vices Flávio Adauto, ex-diretor de futebol da gestão atual, e Emerson Piovezan, ex-diretor financeiro também da gestão de Roberto de Andrade.

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