Pedindo raça, Gaviões faz protesto na porta do CT do Corinthians
Principal organizada do Timão pediu mais empenho e raça dos jogadores dentro de campo. Cerca de 150 torcedores estiveram na porta do CT Joaquim Grava na manhã desta sexta
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A fase no Corinthians está longe de ser das melhores. Na manhã desta sexta, a Gaviões da Fiel - principal organizada do clube - fez um protesto pacífico na porta do CT Joaquim Grava enquanto a equipe comandada pelo técnico Fábio Carille treinava. Os torcedores pediram mais raça e uma postura menos defensiva do time nos jogos do Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana.
O principal alvo do protesto foi o técnico Fábio Carille. A Gaviões pendurou faixas pedindo que o atual elenco 'honre a história' do Corinthians e que tenha vontade dentro de campo. O protesto durou pouco mais de uma hora e teve a participação de aproximadamente 150 torcedores uniformizados. A Torcida ainda trouxe instrumentos de percussão e bandeiras de mastro.
Nenhum jogador teve o nome falado pelos torcedores. O presidente Andrés Sanchez, alvo de críticas nas redes sociais, foi citado apenas uma vez. 'Andrés c..., cadê a contratação?', questionaram os corintianos.
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O técnico Fábio Carille é um dos alvos do protesto. Treinador é criticado pela postura defensiva do Corinthians nos últimos jogos. pic.twitter.com/QOoCDC7HH5
— Yago Rudá (@yago_ruda) September 20, 2019
Entre os outros cânticos, a Gaviões sinalizou que 'a paciência acabou', pediu uma postura ofensiva ('jogar pra frente é mais que obrigação') e, principalmente, cobrou uma nova postura em campo 'se não jogar com raça, o couro vai comer'. Ao fim do protesto, Rodrigo Gonzalez Tapia, o Digão - presidente da Torcida Organizada - explicou o que motivou a ida dos corintianos à porta do CT nesta manhã.
- O intuito do nosso protesto aqui hoje é cobrar raça e vontade. O Corinthians ficou 23 anos na fila e a Fiel só cresceu. Não queremos título, queremos raça e vontade. Esse time atual não está nos representando. Nossa história permite protestar aqui hoje. Somos uma torcida sofrida, a ideia é essa: vontade e raça. Nossa parte fazemos na arquibancada - afirmou Digão.
Durante o protesto, duas viaturas da Polícia Militar estiveram posicionadas dentro do CT Joaquim Grava. No entanto, como não houve qualquer tipo de problema, não foi necessária a intervenção policial. Os membros da Gaviões não pediram para entrar na parte interna do centro de treinamento, assim como nenhum representante do Corinthians saiu para conversar com os protestantes.
Pressionado, o Timão volta a campo sábado, 19h, para enfrentar o Bahia pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na quarta, o Alvinegro volta a medir forças com o Independiente Del Valle pela semifinal da Copa Sul-Americana. Para ficar com a vaga na decisão, o Corinthians precisa tirar uma desvantagem de dois gols sofridos em Itaquera.
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