Titular do Corinthians desde a saída de Pablo no ano passado, o zagueiro Pedro Henrique disse que não entendeu quando perdeu a posição para Henrique, ainda na sétima rodada do Paulistão. O defensor de 22 anos contou a conversa que teve com o técnico Fábio Carille e agora quer agarrar a nova chance. Ele será titular no clássico contra o São Paulo, neste domingo, porque Balbuena está com a seleção paraguaia.
Pedro Henrique atuou nos oito primeiro jogos do Corinthians nesta temporada, mas foi sacado para a entrada de Henrique, que tem 31 anos e foi contratado em janeiro. Depois disso, Pedro Henrique atuou apenas na última rodada da fase de grupos, quando Balbuena e outros titulares foram poupados.
- Futebol tem coisas que a gente não entende. Eu não entendi no começo, mas tenho certeza de que Deus faz as coisas para a gente entender lá na frente - afirmou Pedro Henrique, antes de contar a conversa com o treinador.
- O Carille me chamou para conversar. Disse que não ia iniciar o jogo comigo, mas que era para eu trabalhar como vinha trabalhando, para não desanimar, porque eu estava bem - disse.
Em sua autoavaliação, Pedro Henrique acredita que teve boas atuações pelo Corinthians. Ele também lembrou as partidas que fez no ano passado, principalmente na época que Pablo esteve no departamento médico. Ao todo, Pedro Henrique soma 58 jogos e três gols pelo Timão.
- Ano passado fiz grandes jogos principalmente no primeiro turno do Brasileiro. Esse ano comecei bem, mas infelizmente as coisas não aconteceram como eu imaginava, acabei perdendo meu espaço. Agora tenho de trabalhar no dia a dia para quando aparecer essas oportunidades eu agarrar da melhor maneira possível - comentou.
Nesta rápida entrevista ao LANCE!, Pedro Henrique ainda projetou o duelo com o São Paulo, disse que a responsabilidade de substituir Balbuena é grande e contou como vem trabalhando no dia a dia. Confira:
Como é substituir Balbuena logo em um clássico de mata-mata?
É uma responsabilidade muito grande, o Balbuena tem muita qualidade, é jogador da seleção paraguaia, mas tenho que fazer o que vinha fazendo nos jogos que atuei. Foram sete jogos, e na minha opinião fui bem. Então é manter isso e o que venho fazendo no dia a dia que tenho certeza de que vai dar tudo certo.
Como foram os treinamentos após a conversa com o Carille?
Continuei trabalhando no dia a dia, trabalhando quietinho. Sou novo, tenho muito o que aprender ainda.
Acha que por ser um clássico de mata-mata pode ser a chance de voltar a ser titular caso tenha uma boa atuação?
Sem dúvida. Quando entro, tenho que dar meu melhor para agarrar da melhor maneira possível, porque são jogos assim que fazem a diferença na carreira de um jogador.
Por que em jogos decisivos o Corinthians tem atuado melhor?
Temos esse espírito reconhecido por todos em jogos assim. Estamos fechados, nos dedicando. O time reserva treina bem e faz com que a qualidade evolua. É o dia a dia. Não conseguimos na ida contra o Bragantino, mas soubemos dar a volta por cima, acendendo essa chama que o Carille fala. Não tem algo diferente na preparação, o Carille segue a mentalidade dele.