O Corinthians tem só mais uma chance de fazer com que sua temporada caótica não termine frustrante. Domingo que vem, contra o Cruzeiro, uma vitória acompanhada de tropeços de Atlético-PR ou Botafogo renderá a sonhada vaga na Libertadores de 2017. O problema é que o desempenho recente não tem sido um fator muito animador nos planos do Timão... E um dos elementos de incômodo é a disparidade de rendimento da equipe entre os dois tempos sob o comando de Oswaldo de Oliveira, contratado há dois meses.
Foram oito jogos com Oswaldo até aqui: duas vitórias, quatro empates e duas derrotas, além de nove gols marcados e 12 sofridos. Nestes dados referentes aos gols é que está o alarme: o Corinthians costuma ser forte no primeiro tempo, mas perde força no segundo e deixa escapar resultados fundamentais.
Dos nove gols marcados pelo Timão, seis foram no primeiro tempo e três na etapa complementar. Já dos 12 gols sofridos, foram apenas três na etapa inicial contra nove no segundo tempo. Ou seja, a disparidade entre os tempos e a perda de fôlego durante o jogo são fatores que tiraram pontos do Corinthians com o seu atual comandante.
– Talvez tenha faltado uma linha, a manutenção de um esquema, às vezes até de titulares, porque tivemos muitas trocas no time. Essas coisas dificultam. Mas agora vamos tentar terminar fazendo um jogo talvez como o que não tenhamos feito até aqui, com a cara do Corinthians, e esperar os resultados – explica o meia-atacante Guilherme, titular após duas partidas.
No Corinthians, o foco e a preparação estão dirigidos à partida contra o Cruzeiro, que definirá a colocação no Brasileirão deste ano e também os rumos em 2017. Várias barreiras poderão ser superadas.