Pesadelo do Corinthians, bola aérea deixa defesa e campanha em xeque
Em 20 gols sofridos ao longo do Campeonato Brasileiro, 11 foram originados em jogadas no alto, inclusive os dois do Botafogo nesta quarta-feira. Setor defensivo agora é questionado
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A defesa do Corinthians segue entre as melhores do Campeonato Brasileiro, mas os números já não são tão absolutos no momento em que o time tem a menor vantagem na liderança em 15 rodadas. Os dois gols sofridos na derrota por 2 a 1 diante do Botafogo, nesta quarta-feira, fizeram a equipe atingir 20 sofridos em 30 rodadas da competição - o mesmo número do Santos, agora empatado com o Timão como sistema defensivo mais seguro em 2017.
A queda das marcas defensivas do Corinthians tem relação direta com um problema do time nas bolas aéreas. De 20 gols sofridos ao longo da competição, 11 foram desta maneira: um contra a Chapecoense, dois contra o Vasco, dois contra o São Paulo, um contra o Flamengo, um contra o Atlético-GO, um contra o Cruzeiro, um contra o Coritiba e dois contra o Botafogo. Além disso, foram seis gols sofridos dentro da área e três em chutes de fora da área.
- O que me deixa chateado é tomar dois gols de bola parada, algo que trabalho tanto. Vou pedir trabalho e seriedade, não tem outro caminho - disse o técnico Fábio Carille, que viu o meia Rodriguinho fazer diagnóstico parecido sobre o tema.
- A palavra certa é efetividade. Não estamos jogando mal, estamos bem. Hoje criamos oportunidades e só conseguimos fazer um. Mas tomamos dois gols de bola parada... - lamentou o camisa 26 do Timão.
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Seis pontos à frente de Palmeiras e Santos na classificação do Brasileiro, o Corinthians entra em campo no próximo domingo, contra a Ponte Preta, pela 31ª rodada.
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