Por que o Corinthians perdeu só duas vezes no ano? Quem venceu responde
Ao LANCE!, Toninho Cecílio e PC de Oliveira explicam as razões que fizeram Santo André e Ferroviária serem os únicos times a superarem o Timão em 2017. Já são três meses invicto
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Rogério Ceni, Milton Mendes, Gilson Kleina, Vágner Mancini, Dorival Júnior, Mano Menezes... Todos eles já tentaram, mas nenhum conseguiu vencer o Corinthians nesta temporada. Apenas dois treinadores alcançaram a missão de superar os comandados de Fábio Carille em 2017: Toninho Cecílio, pelo Santo André, e PC de Oliveira, pela Ferroviária. Mas quais são os segredos? O que explica a invencibilidade superior a três meses do Timão? O LANCE! foi atrás das respostas à pergunta: por que o Corinthians perdeu só duas vezes no ano?
Do reforço à marcação de Fagner às estratégias para aproveitar o desgaste físico do Corinthians, passando por inteligência tática e maneiras de quebrar a confiança dos jogadores adversários, Toninho Cecílio e PC de Oliveira têm ideias diferentes sobre os motivos que levaram Santo André (em 11/2, pela segunda rodada do Paulistão) e Ferroviária (em 19/3, pela nona rodada também do Estadual) a superarem o Timão, que vive uma das dez maiores invencibilidades de sua história.
Derrotado por 2 a 0 e 1 a 0 nestes compromissos, o Corinthians já não perde um jogo há três meses. Em quase um semestre completo são somente duas derrotas. Impressionante? Não para PC de Oliveira.
- Eu acho que o Corinthians respeita o estilo e a história da instituição. É um modelo montado pelo Carille para este elenco, que produz ao máximo. O Corinthians está na frente por ter sido fiel às suas convicções, sem teimosia, sem arrogância e sem troca de direção em função de um ou outro mau resultado. Tenho impressão de que vão seguir neste nível, com altos e baixos, mas sempre nesse modelo de jogo, até o fim do ano - diz o técnico da Seleção Brasileira de futsal e ainda no comando da Ferroviária, acompanhado pelo parceiro, ex-Santo André.
-Vi várias vezes o Corinthians jogar. Acho que a presença do Jadson e a recuperação do Marquinhos Gabriel encorparam o grupo tecnicamente. Também noto um estágio físico muito interessante acompanhado de uma obediência tática na mesma proporção. Só ver que o Jô é um dos mais rápidos do time. Hoje o Corinthians está mais encorpado, e bom notar que com o mesmo sistema tático. Isso é tempo, treinamentos. Gosto muito do Carille, é muito inteligente, capaz e trabalhador - diz Toninho Cecílio, que venceu o Corinthians na Arena, mas foi demitido do Santo André duas semanas depois.
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