Por que Corinthians do segundo turno é tão mais vulnerável na defesa?
Na primeira metade do Brasileiro, adversários precisavam chutar quase 30 bolas no gol de Cássio para fazer um gol. Agora, time de Carille se tornou alvo mais fácil
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A seca de gols e a queda de rendimento dos jogadores de criatividade no meio-campo não são os únicos problemas que o técnico Fábio Carille encara no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Defensivamente, o Corinthians também não está repetindo o padrão que marcou a grande campanha da primeira metade da competição.
Foram seis gols sofridos em sete partidas o segundo turno, média de 0,85 a cada exibição (contra Vitória, Chapecoense, Atlético-GO, Santos, Vasco, São Paulo e Cruzeiro). De principal defesa do primeiro turno, o Timão hoje tem só a quinta melhor estatística na segunda parte do campeonato. No total, a equipe de Carille ainda detém a melhor defesa do Brasileiro, mas a vantagem que já foi mais larga é só de um gol em relação ao Santos.
O Corinthians está mais vulnerável no segundo turno, e uma estatística revelada pelo Footstats é prova: na primeira metade do Brasileirão era necessário que os adversários finalizassem uma média de 29,1 bolas ao gol de Cássio para marcar um gol. Agora, uma média pouco superior a 11 chutes já torna possível um gol ser anotado contra o Timão.
Os principais elementos observados pela comissão técnica como causas da queda defensiva foram os seguintes: nível de concentração e posicionamento nas bolas áreas. Em gols como aqueles marcados por Vitória e Santos o problema foi nos contra-ataques permitidos por falta de atenção corintiana na marcação, e em lances como no gol do Cruzeiro do último fim de semana foi uma jogada pelo alto que impediu a vitória no Mineirão.
Dos 15 gols sofridos até o momento, oito tiveram origem em bolas cruzadas na área: um contra a Chapecoense, dois contra o Vasco, dois contra o São Paulo, um contra o Flamengo, um contra o Atlético-GO e um contra o Cruzeiro.
Com treinamentos no dia a dia do CT Joaquim Grava, Carille tenta corrigir os problemas que estão marcando a campanha corintiana no segundo turno.
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