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Pressa por definições e cobrança: o que muda no Timão por causa do G6

Corinthians faz as contas e nota que precisa melhorar rendimento para ir à Libertadores mesmo após aumento de vagas. Situação pode até apressar busca por técnico definitivo

Fabio Carille dirigiu quatro partidas em sequência
imagem camera(Foto:Rodrigo Gazzanel)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 03/10/2016
17:12
Atualizado em 04/10/2016
06:45

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“O campeonato mais almejado é a porra da Libertadores e por dois anos seguidos não conseguimos. Tenho mais uma oportunidade ano que vem. Pelo clube que é, não pode ficar para baixo do quarto lugar da tabela”, disse o presidente Roberto de Andrade, em entrevista ao LANCE!, ainda em junho. Desde então, o Corinthians perdeu jogadores, boa parte de sua comissão técnica e caiu ladeira abaixo no Brasileirão. Uma situação extracampo, porém, deu novo ânimo ao clube: o G4 virou G6 e as possibilidades de classificação ao torneio continental aumentaram mesmo com a profunda crise técnica que vive a equipe: cinco rodadas sem vencer e três derrotas consecutivas.

Hoje o Corinthians é sétimo no Brasileirão, um ponto abaixo do G6 – a distância para o G4 já estava em sete pontos... Para voltar à briga, a equipe precisará fazer mais do que tem feito no segundo turno, pois é o segundo pior time desta fase da competição, com aproveitamento de apenas 25% dos pontos.

A necessidade de melhora é tanta que já há forte pressão interna pela definição de um treinador: o mesmo Roberto de Andrade que acha a Libertadores obrigação para 2017 argumentou que Carille é um comandante que o Corinthians “vai levando até aparecer alguém”. A falta de reação após a demissão de Cristóvão Borges tem incomodado os dirigentes, que têm dificuldades para achar soluções permanentes para o comando. A abertura de mais duas vagas para 2017, aliás, é mais um fator de pressão para o Corinthians neste fim de ano.

– Estamos acostumados a ser campeões, brigar pela ponta. Mesmo sem as seis vagas seria nossa obrigação estar brigando. Somos o atual campeão brasileiro, é uma responsabilidade a mais – admite o meia Marlone, um dos destaques da equipe.

O Brasileirão é disputado com 20 clubes há dez temporadas, e a pontuação média do sexto colocado nesse modelo é de 58,2 pontos. Hoje o Corinthians soma 41, e precisaria de mais 17,2 em dez partidas para atingir a média que “garantiria” vaga na Libertadores. O problema é que o segundo turno do Timão é fraco e o aproveitamento geral no Brasileirão de 48,8%.

Seria necessário, portanto, conquistar 57,3% dos pontos daqui até o final para obter uma pontuação possível de classificação ao torneio continental. Traduzindo a matemática: o Corinthians precisa melhorar para cumprir a “obrigação” de vaga.

O novo desafio será em casa, contra o Atlético-MG. Vai embalar?

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