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Corinthians prevê 2021 com ‘impactos econômicos relevantes’ por conta do coronavírus

Balanço financeiro de 2020 alerta para incerteza da crise causada pela pandemia

Neo Química Arena
imagem cameraJogos não podem ter a presença de público durante a pandemia (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
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São Paulo (SP)
Dia 27/03/2021
03:00
Atualizado em 27/03/2021
12:00

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O Corinthians prevê 2021 "com impactos econômicos relevantes' em razão da pandemia do coronavírus. Após um ano e um mês que a doença chegou ao Brasil, o cenário ainda é de incerteza. Os efeitos da crise estão descritos no balanço de 2020 divulgado pelo clube neste sábado.

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"A crise sanitária desencadeada pela pandemia exigiu decisões significativas de governos e entidades do setor privado, sejam medidas para preservação a saúde ou medidas para minimizar os impactos econômicos causados pelas ações que interromperam as atividades. Todo esse cenário aumentou o grau de incerteza para os agentes econômicos e podem gerar impactos que afetarão os exercícios futuros", diz trecho do documento.

O balanço também cita a falta de público nos estádios. Toda a renda da bilheteria do Corinthians é repassada ao fundo que administra a Neo Química Arena, que teve repassado os gastos de R$ 15 milhões de realização de partidas sem torcedores. O documento fala em impacto "severo" que o clube sofreu em 2020.

"A autorização para a presença de público nestas competições segue pendente até o momento e não é possível ainda prever quando será liberada, ainda que de forma parcial. Desde o princípio o Clube tomou medidas emergenciais para o desenvolvimento e aplicação de protocolos visando com prioridade total na preservação da saúde dos atletas e funcionários e medidas de preservação das condições econômico-financeiras para manter uma condição mínima de cumprimento das obrigações", inicia parte da análise.

"Apesar disso os impactos financeiros e econômicos para o Clube foram muito severos, pois as receitas de patrocínios, explorações comerciais e programa de Fiel Torcedor tiveram redução significativa no período, além da postergação de parte (cerca de 20%) das receitas de direitos de transmissão (TV) para o exercício de 2021. Além disso, as receitas de bilheteria zeraram e, embora essas receitas liquidas sejam integralmente repassadas ao Arena Fundo de Investimento Imobiliário os custos de manutenção da Neo Química Arena e de realização dos jogos acabaram sendo suportados pelo Clube, com gastos na ordem de R$ 15 milhões. Há ainda muitas incertezas quanto ao cenário para o exercício de 2021, mas é possível prever que será um ano com impactos econômicos relevantes para a atividade do Clube", alerta o documento.

Por fim, o balanço diz que não dá para saber o tamanho do impacto causado pelo coronavírus neste ano. "Em decorrência dessa pandemia, algumas paralisações vêm ocorrendo e com redução das atividades econômicas, especialmente no setor de entretenimento em qual o Clube se insere, especialmente por não haver condições da presença de público em eventos esportivos. O Clube está continuamente avaliando esses impactos, porém nesse momento não se pode determinar o potencial impacto econômico e contábil em suas demonstrações financeiras do exercício vindouro que que teve início em 1 de janeiro de 2021 e que se encerrará em 31 de dezembro de 2021, além daqueles já refletidos no exercício de 2020 conforme nota explicativa".

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