Problema? Que nada! Com Wagner e Jô, China vira ‘solução’ para o Timão
Mercado chinês tirou quatro peças fundamentais do Corinthians no último ano, mas agora está ‘ajudando’: depois de atacante, alvo é armador, que também deixará o país de graça
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O futebol chinês devastou o Corinthians após o título do Brasileirão de 2015 contratando quatro jogadores de peso do elenco: Gil, Ralf, Jadson e Renato Augusto. Enfraquecido por essas e mais algumas perdas, o Timão vive uma temporada bem discreta, em que o maior objetivo é alcançar a classificação entre os seis primeiros do Brasileirão e uma vaga na Libertadores do ano que vem. Apesar de atualmente ocupar apenas o sétimo lugar da tabela, o Corinthians já está pensando em 2017. E terá uma ajuda inusitada neste planejamento.
É justamente no mercado chinês que a diretoria está buscando reforços para a próxima temporada: o primeiro é Jô, que fechou por três anos e deve ser anunciado nesta terça-feira, seis meses após rescindir com o Jiangsu Suning. O próximo nome, também experiente, é do meia Wagner, que pleiteou e recebeu indicação positiva nesta segunda-feira sobre a rescisão contratual do vínculo que iria até julho de 2017 no Tianjin Teda, também do país oriental.
Membros da diretoria do Timão já conversaram diretamente com o jogador em mais de uma oportunidade e as negociações estão avançadas no momento. O meia não tem um empresário fixo, foi sondado por outros clubes brasileiros e deve aguardar até o fim do Brasileirão para decidir seu destino a partir de 2017, mas o clube paulista é favorito. Wagner está na China desde julho de 2015, quando foi vendido pelo Fluminense, mas jogou só 26 partidas, ficou sem espaço em seu clube e foi liberado antes dos demais jogadores para passar férias no Brasil e definir seu futuro.
– Ele é um meia de experiência, chute forte, com bola parada boa, uma série de aspectos. Internamente conversamos sobre ele, sim – admite, ao LANCE!, o novo diretor de futebol do Timão, Flávio Adauto.
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Com Jô e Wagner, reforços que obedecem à necessidade traçada pela diretoria de experiência para 2017, o Corinthians não pagará nada pela compra dos direitos econômicos e só terá encargos com pagamento de luvas e salários – ambos diminuirão muito os vencimentos para fechar.
De problema em 2016, o mercado chinês pode ser a salvação do Corinthians por reforços no ano que vem.
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