Principal artilheiro da Copa do Brasil sub-17 conquistada em maio, no estádio do Pacaembu, o atacante Caio Emerson não disputa uma partida pelo Corinthians desde o segundo jogo das finais, contra o Sport. Após completar três meses sem defender as cores do Timão, o garoto ainda não chegou a um acerto com a diretoria das categorias de base a respeito de sua situação contratual: ele tem vínculo amador somente até o dia 26 de fevereiro de 2017 e sua permanência no Corinthians é uma incógnita.
O primeiro contrato profissional de um dos maiores destaques da base será o primeiro desafio da nova gestão do Corinthians, que nomeou nesta sexta-feira o advogado Fausto Bittar Filho como diretor geral e nos próximos dias deve formalizar a contratação de outros profissionais para auxiliar o novo dirigente. Bittar e sua diretoria serão procurados pelos representantes de Caio Emerson justamente para solucionar a questão contratual.
- Estou na Europa conversando sobre outros jogadores, mas na próxima semana pretendo procurar a nova diretoria da base do Corinthians para conversar sobre o Caio. É uma questão que ainda não tem definição, vamos ver - relata Taciano Pimenta, empresário do garoto de 17 anos.
Caio Emerson está no Corinthians desde 2014, mas já havia se destacado no Cruzeiro, clube em que foi duas vezes artilheiro do Campeonato Mineiro sub-15. Precoce, o garoto é monitorado por grandes clubes europeus há quatro temporadas, mas só poderá vincular-se a um time após completar 18 anos, em fevereiro de 2017. Um agente influente no futebol europeu tenta há pelo menos três meses negociar o garoto brasileiro e teve conversas com Barcelona (ESP) e Granada (ESP). O L! apurou que Caio Emerson esteve na Espanha nos últimos dias, mas seu empresário nega.
- Não tem isso, desconheço.
Empresário e clube não confirmam, mas a pedida é de R$ 1 milhão por 25% dos direitos econômicos de Caio Emerson, que tem só vínculo amador com o Corinthians, sendo que o clube paulista não pagou nada pela contratação ao Cruzeiro, ainda em 2014. O Timão não cogita pagar tanto e ainda deseja uma fatia maior dos direitos, por isso chegou a negociar diretamente com a família do atacante. Até o momento não houve acerto.