Um legado de Vítor Pereira em seus seis meses de Corinthians é a forma como o treinador vem aproveitando os atletas das categorias de base. De todos os ‘miúdos’ utilizados pelo português, Giovane é quem mais ganhou projeção na temporada.
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Durante o mês de julho, em um dos momentos mais críticos do departamento médico do Timão e com as saídas de Mantuan e Willian, o treinador corintiano recorreu ao atacante de 18 anos, que fez partidas convincentes saindo do banco de reservas.
Ele esteve relacionado e entrou em campo até mesmo em um dos jogos mais importantes do Timão no ano, contra o Boca Juniors-ARG, na volta das oitavas de final da Libertadores.
Prestigiado pelo treinador e mostrando serviço em campo, apesar de ainda não ter marcado seu primeiro gol pelo profissional, o Corinthians acertou a compra de 65% dos direitos econômicos do atacante, desembolsando R$ 3 milhões ao Capivariano.
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Não demorou para que a decisão da diretoria alvinegra em firmar a compra do jovem atacante se provasse correta. Ele, ao lado de outros quatro atletas corintianos, foi chamado por Ramon Menezes para disputar o Quadrangular do Uruguai, entre os dias 4 e 11 de setembro, pela Seleção Brasileira Sub-20.
No entanto, Giovane perdeu espaço no Corinthians. Desde que o clube acertou sua compra em definitivo, o Timão disputou 10 jogos, e ele participou apenas de três partidas, jogando 91 dos 900 possíveis. Nas outras sete ocasiões, o atleta ficou no banco de reservas.
A reintegração de Mateus Vital é um dos fatores que explicam o ‘sumiço’ de Giovane. Vital participou dos últimos quatro jogos do Corinthians, se consolidando como reserva imediato para os lados do campo.
No total, Giovane tem 13 jogos disputado pelo time principal, sendo dois como titular.