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Queda de desempenho do Corinthians passa pelo baixo rendimento das estrelas do time

Timão vem de duas derrotas seguidas no Brasileirão, para Fluminense e Palmeiras

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imagem cameraMemphis foi um dos afetados pela queda de desempenho do Corinthians (Foto: Marcello Zambrana/AGIF)
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Thiago Braga
São Paulo (SP)
Dia 19/04/2025
04:10

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O Corinthians volta a campo neste sábado (19), às 16h, contra o Sport, na Neo Química Arena, em busca de recuperação após uma preocupante queda de desempenho desde a conquista do Campeonato Paulista. O título estadual, celebrado no início de abril, marcou o auge da equipe na temporada. Desde então, o time vive uma fase turbulenta, que culminou na demissão do técnico Ramón Díaz e em questionamentos sobre suas principais estrelas.

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Nos seis jogos disputados após o Paulistão, o Corinthians venceu apenas um, empatou dois e perdeu três, com um aproveitamento de 27,8%. Antes da final, em 20 jogos, o Corinthians mantinha média de 1,5 gol marcado por partida, sofria 1,0 por jogo, criava 2,4 grandes chances e finalizava 12,3 vezes por partida. Após o título, em seis compromissos, esses números despencaram para 1,0 gol marcado por jogo, 1,3 sofrido, 1,3 grandes chances criadas e apenas 9,7 finalizações por partida. segundo dados da plataforma SofaScore.

A ausência de peças-chave como Hugo Souza e Rodrigo Garro acentuou os problemas. Hugo, titular durante o estadual, disputou 16 jogos e sofreu apenas 15 gols, com 77,6% de aproveitamento nas defesas. Desde sua saída, Matheus Donelli assumiu a meta, sofrendo média de 1,3 gol por jogo.

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Rodrigo Garro, o cérebro do meio-campo, também está fora por lesão desde a final. E os principais nomes ofensivos do elenco não mantiveram o nível de atuação.

Memphis foi o grande garçom do time durante o Estadual. Em 16 jogos antes da final, o camisa 10 marcou dois gols, deu sete assistências, criou oito grandes chances e acertou 24 dribles. Além disso, acertou 20 de 36 finalizações no gol e somou 28 passes decisivos. Após o título, em quatro partidas, Memphis produziu muito menos: apenas um gol, uma assistência, uma grande chance criada, além de acertar sete dribles e dar oito passes decisivos.

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André Carrillo, outro destaque no estadual, também não manteve a regularidade. Antes da final, em 16 jogos, foram dois gols, uma assistência, 11 passes decisivos, 20 dribles certos, 52 bolas recuperadas e 21 desarmes. Nos cinco jogos seguintes, o peruano passou em branco em gols, deu apenas uma assistência, viu seus passes decisivos caírem para seis e seus dribles certos despencaram para sete. A contribuição defensiva também reduziu: apenas 19 bolas recuperadas e quatro desarmes.

Yuri Alberto, artilheiro da equipe, marcou sete gols em 18 jogos antes da final e criou impacto com 17 finalizações no gol, além de 10 passes decisivos e 15 faltas sofridas. Depois do Paulistão, em seis partidas, o centroavante balançou as redes apenas uma vez, com apenas três finalizações certas em 12 tentativas, dois passes decisivos e cinco faltas sofridas.

Sem Ramón Díaz, caberá ao interino Orlando Ribeiro, técnico do Sub-20 do Corinthians, a missão de recuperar o equilíbrio do Timão e recuperar as vitórias da equipe.

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Yuri Alberto em ação pelo Corinthians contra o Fluminense (Foto: Marcello Zambrana/AGIF)

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