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Corinthians recua por Danilo Avelar e Tréllez; gerente Alessandro explica

Diretoria chegou a avançar na contratação do lateral-esquerdo, mas tirou o pé com modelo de negócio. Situação do centroavante foi reavaliada, e gerente se diz pessimista por Scarpa

Carille e Alessandro bolam o planejamento de 2018
imagem camera(Foto: Gabriel Carneiro)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 03/01/2018
19:35
Atualizado em 04/01/2018
09:53

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Enquanto acertou a contratação do lateral-esquerdo Juninho Capixaba, do Bahia, o Corinthians recuou nas situações de dois alvos: Danilo Avelar, lateral-esquerdo emprestado pelo Torino (ITA) ao Amiens (FRA), e Tréllez, do Vitória. Nesta quarta-feira, o gerente de futebol Alessandro Nunes atualizou o status das negociações e praticamente descartou a chegada de Avelar e Tréllez.

Além do recém-chegado Capixaba, o elenco conta com Moisés e o retorno de Guilherme Romão, que estava emprestado ao Oeste, para a lateral esquerda. Esses dois últimos se reapresentaram com o grupo nesta quarta-feira.

- Danilo Avelar foi um atleta que a gente olhou bastante em dezembro, já tínhamos monitorado, buscamos nos aprofundar um pouco mais na tomada de decisão, mas voltamos um pouco atrás pelo modelo. Seria um modelo de aquisição e a gente queria um empréstimo, por isso acredito que a gente não deve trazer - afirmou Alessandro.

O Corinthians também praticamente descartou atacante Tréllez. Neste caso, porém, a saída de Jô fez o clube repensar sua estratégia no mercado para adquirir um centroavante. 

- O Vitória nunca levantou a bandeira de pagar a multa e levar o atleta. Ele passou por um momento eleitoral e, num segundo momento avaliamos a tomada de decisão. Negociávamos quando tínhamos o Jô. O Trellez viria para ser opção, mas agora não temos o artilheiro do Brasileiro. Não temos duas balas para atirar, às vezes é melhor aguardar e gastar na hora certa - esclareceu o gerente, sem descartar a vinda do colombiano. 

O Corinthians havia autorizado o agente do colombiano a trabalhar com uma oferta em dinheiro mais a cessão de jogadores ao Vitória. O clube baiano, no entanto, considerou a pedida muito abaixo e exigiu o pagamento de R$ 10 milhões, valor da multa rescisória - rejeitado pela diretoria do Alvinegro. 

O poderio econômico também faz Alessandro vê com pessimismo a chegada do meia Gustavo Scarpa, do Fluminense. O clube carioca pedia uma quantia em dinheiro mais a cessão de jogadores. Um deles seria o atacante Lucca, que se reapresentou com o grupo nesta quarta-feira e passou a fazer parte dos planos do técnico Fábio Carille. Alessandro, no entanto, reforçou o desejo de contar com o jogador.

- É um setor muito difícil de encontrar, atletas de meio-campo, atletas com competência, qualidade. Não posso hoje dizer que ele seria o nome, é um atleta do Fluminense, é uma questão dele. Não posso ignorar, também, a vontade de tê-lo. Hoje é um atleta do Fluminense, o que posso dizer é que é um excelente atleta e que é óbvio que gostaria de ter. Chegamos a conversar em dezembro, mas não seguimos - afirmou Alessandro.

Até o momento, o Corinthians anunciou o atacante Júnior Dutra e acertou com Juninho Capixaba, além do volante Renê Júnior. Há acordo salarial com o zagueiro Henrique, mas ele ainda acerta a rescisão com o Fluminense. A diretoria também sonha com o meia Gustavo Scarpa, do Flu. Nas palavras de Alessandro, porém, a chegada é difícil. Veja o que mais disse o dirigente:

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Saída de Jô

Na verdade, a gente colocou muito para vocês como mensagem para o torcedor que a busca era pela manutenção do elenco. E ela foi feita. Vou deixar de lado a questão do Pablo porque ele nunca foi nosso, só esteve emprestado. Tentamos uma negociação muito desgastante, mas não conseguimos. Mas, ao longo de um ano tão positivo, se receber essa oferta e ela agradar clube e atleta, fica inviável dizer não. Tanto para um jovem quanto para um jogador mais experiente como é o Jô. Fui atleta a vida toda e posso dizer que 80% de uma negociação, para ser selada, vai quando o atleta diz que sim. Se ele estiver chateado, desmotivado, não vai render. Não posso obrigar o atleta a ficar. Saídas acontecem.

Substituto de Jô
Não é tão fácil responder ao que o mercado te oferece. Se você tem uma posição financeira privilegiada, você vai e apontar o melhor. Mas não é o que a maioria dos clubes hoje podem oferecer. Não tem sido nada fácil. Nos acostumamos a jogar em 2017 com um jogador de área, referência. O ideal seria entregar o mais próximo disso. Desde o primeiro dia em que demos o sim, estamos trabalhando. Mas o mercado é bem complexo nesse sentido. Necessitamos, sim, de um atleta a mais no setor ofensivo. Já conversamos com o treinador, eu e o presidente, a busca está sendo intensa, estamos colocando muitas situações na mesa. Não digo que é prioridade porque não sabemos o dia de amanhã.

Grana de Jô muda a atuação no mercado?
Não muda a maneira de agir, será um valor importante entrando para o clube, que tem diversas situações a resolver e contas a pagar. Temos que resolver alguns problemas, não só futebol.

Henrique
Já temos um acordo apalavrado com o atleta desde que ele tenha se resolvido com o Fluminense. Ele precisa fazer um acerto lá. Enquanto não for feito, temos de respeitar o contrato vigente dele.

Permanências de volante Jean e do atacante Lucca

São atletas retornando de empréstimos, tiveram uma temporada muito positiva. Nesse período, no ano passado, fazíamos reuniões para definir quais atletas seguiriam. Na hora de você convencer o atleta a sair é difícil, sair do Corinthians, para ele se desgarrar, é difícil. Dou os parabéns ao Jean e ao Lucca por terem entendido o quanto isso seria bom para eles. Hoje estão retornando, há uma expectativa importante. Lucca talvez um pouco mais, Jean numa posição mais difícil. Gabriel joga bastante, Paulo Roberto substitui bem. Jean teve um ano jogando, é um excelente profissional, difícil deixá-lo de fora agora. Em 2017, mesmo num clube rebaixado, teve um grande ano, retorna com totais condições de trabalho


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