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De reforços à Arena: o que muda para o Corinthians sem a Libertadores

Clube ficará fora da competição sul-americana pela segunda vez em oito anos. Com menos recursos, contratações devem ser mais modestas. Falta de bilheteria também preocupa

Presidente disse que Corinthians tinha obrigação de ir à Libertadores
imagem camera<br>(Foto:Eduardo Viana/LANCE!Press)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 11/12/2016
21:32
Atualizado em 12/12/2016
07:15

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- Pelo time que a gente tem, pelo clube que é, não pode ficar para baixo do quarto lugar da tabela. É minha visão.

A frase acima é de Roberto de Andrade, presidente do Corinthians, e foi dita em junho, em entrevista ao LANCE!. Se antes mesmo do G4 virar G6 o dirigente já encarava a vaga na Libertadores como obrigação, é de se imaginar o quão insatisfeito ele deve estar agora, com o Timão em sétimo lugar ao final do Brasileirão e fora da competição continental em 2017.

Não é para menos. Ficar fora da Libertadores acarreta uma série de problemas ao clube e gera mais pressão ao presidente, que enfrenta processo de impeachment e convive com grave crise política.

Além de perder a chance de conquistar o troféu continental pela segunda vez, o Corinthians sofrerá com menos receitas e mais dificuldades para encontrar patrocinadores.

Um dos maiores prejudicados é o caixa da Arena, que já enfrenta dificuldades e ainda ficará desfalcado da verba de bilheterias com os jogos na competição. Em 2016, o Timão obteve suas maiores rendas justamente na Libertadores, nas partidas contra Cerro Porteño (PAR) e Nacional (URU). Foram quase R$ 1,8 milhão em cada duelo.

O clube também perderá mais dinheiro direta e indiretamente. O departamento de marketing entende que alguns patrocínios perdem valor e ficarão mais difíceis sem a exposição no campeonato internacional. Além disso, o Timão não contará com a premiação por participar e vencer partidas.

Consequentemente, o investimento em reforços deve diminuir. Embora o clube busque contratações mais "cascudas", com jogadores experientes e de qualidade, a ausência na Libertadores exigirá menos do plantel.

O discurso da cúpula alvinegra até o momento é o de manutenção do técnico Oswaldo de Oliveira. Porém, com apenas duas vitórias em nove jogos e sem conseguir a vaga no G6, o treinador já é questionado por boa parte da Fiel torcida.

Esta será a segunda vez em oito anos que o Corinthians ficará fora da Libertadores. Desde 2010, isso só havia acontecido em 2014.

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