Do ‘Renadson’ ao trio da esperança: Tite já tem os pilares do Timão-2016
Técnico muda convicções e se encanta com trio ofensivo. Se antes não acreditava em Guilhrme, Marquinhos e Giovanni Augusto juntos, agora pensa nos reforços como pilares
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A criação ofensiva do Corinthians campeão brasileiro do ano passado se baseava em duas peças fundamentais do esquema de Tite: Jadson e Renato Augusto. O treinador continua sendo o mesmo, mas os dois protagonistas saíram e o Timão precisou começar de novo. Foram necessários 31 jogos, adaptações no esquema tático, duas eliminações e algumas cobranças... mas agora Tite acredita ter encontrado o pilar do Corinthians versão 2016. E ele passa por um trio, não mais uma dupla: Marquinhos Gabriel, Guilherme e Giovanni Augusto, todos eles contratados nesta temporada.
Tite não acreditava que os três pudessem jogar juntos quando o último deles foi contratado, em abril. No 4-1-4-1, esquema campeão de 2015, era difícil encaixar o trio ofensivo com mais um volante de contenção e um centroavante finalizador. Difícil não... impossível! Tanto que o técnico repensou as convicções, abriu mão da formação e lança agora um 4-2-3-1, pelo menos no ataque.
Foi com os três em campo que o Corinthians fez o belo primeiro tempo contra o Vitória, no Barradão, e depois goleou a Ponte Preta em Itaquera. E é esse o trio da esperança.
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– Não consigo conhecer todos os atletas, as variantes. Não pensava em jogar Marquinhos, Giovanni Augusto e Guilherme, porque pensava que não daria infiltração. Chegou no jogo e eles infiltraram muito. Vou conhecendo também – diz Tite, que vinha utilizando Guilherme como volante, e agora vê o camisa 10 render mais como um meia de criação.
Pessoas próximas ao treinador já identificam o encantamento de Tite com o trio ofensivo mesmo após a derrota na Bahia. O técnico não deu muita bola ao resultado negativo fora de casa, já que concluiu naquele dia que os pilares do Timão para os objetivos do segundo semestre seriam os três reforços, ainda que sustentados pela entrada de mais um volante (Cristian, no caso) e pela necessidade de um centroavante (hoje, Luciano é o titular, e não André).
– Em momento algum eu pedi para trocar de posição. Partiu do Tite, talvez ele tenha entendido que o melhor seria avançar, e meu rendimento melhorou – diz Guilherme, o mais afetado, e talvez beneficiado, pela troca de esquema tático do Timão.
Se a vitória de quinta-feira reanimou o Corinthians, o trio ofensivo é quem dá esperança. Vai embalar neste domingo, no Recife?
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