Robson Bambu, do Corinthians, se manifesta após suposto caso de estupro ser arquivado
Zagueiro do Timão afirmou que o apoio da família, amigos, clube e torcedores foi fundamental
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Um dia após o suposto caso de estupro do qual Robson Bambu era acusado ser arquivado, o zagueiro se manifestou em suas redes sociais, agradecendo ao apoio da família, amigos, clube e torcedores.
O defensor do Corinthians e o seu amigo Wellington Ferreira Barros, conhecido como Pezinho, eram acusados de estupro de vulnerável.
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Por meio de um post no Twitter, o zagueiro do clube alvinegro afirmou que em nenhum momento duvidou que a situação seria esclarecida e agradeceu aos que esperaram o desfecho do inquérito "sem julgamentos precipitados".
Na quinta-feira (19), a juíza Paloma Moreira de Assis Carvalho, do Foro Central Criminal da Barra Funda do Tribunal de Justiça de São Paulo, acatou o pedido de arquivamento feito pelo Ministério Público, encerrando o caso.
Robson Bambu tem trabalhado normalmente com o resto do elenco alvinegro. Ele foi titular no empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, na Bombonera, pela Libertadores.
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Obrigado a quem esperou o desfecho do inquérito e acreditou na Justiça, sem julgamentos precipitados. Em nenhum momento duvidei q tudo seria esclarecido. O apoio de minha família, amigos, clube e torcedores me ajudou a atravessar esse período com serenidade. Só tenho a agradecer!
— Robson Bambu (@robsonbambu_) May 19, 2022
Sobre o caso
No dia 3 de fevereiro, a ocorrência que associava Robson Bambu ao crime de estupro foi apresentada por uma mulher de 25 anos, que se apresentava como a vítima.
De acordo com a denunciante, ela estava em uma casa noturna, no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, com uma amiga, e lá conheceram Robson e um amigo do jogador, cujo o apelido é Pezinho.
Ambas, então, foram para um hotel com a dupla, a suposta vitima com Pezinho, e a amiga dela com Bambu. No local, todos admitiram inicialmente que mantiveram relação sexual de forma consensual. Porém, a suposta vitima mudou a sua versão posteriormente, dizendo que estava inconsciente no momento do ato.
A mulher foi submetida a um exame toxicológico que não apontou substâncias alcoólicas, ainda que ela tenha admitido a ingestão de alguns copos de vodca. O que foi encontrado foi o registro de canabidiol, principal elemento da maconha. A denunciante disse que fumou um vaper (espécie de cigarro eletrônico), mas não sabia se nele havia a droga.
As divergências principais no depoimento, no entanto, apareceram na manhã seguinte do suposto crime, onde a possível vitima afirmou acordar com Robson sobre ela, introduzindo a mão nas partes íntimas dela. Ainda segundo a versão da mulher, Pezinho estava no mesmo local e via tudo com consentimento.
Robson, contudo, nega que isso tenha acontecido. Segundo o jogador, ele, o amigo, a denunciante e a amiga dela chegaram ao hotel por volta das 6h30, foram para os quartos separados e por volta 10h30 acordou, porque precisava visitar alguns apartamentos – o jogador havia retornado ao Brasil e acertado com o Corinthians dias antes, e ainda procurava um local para residir em São Paulo.
Após duas tentativas de ligação para o quarto de Pezinho e a suposta vítima, que, de acordo com o zagueiro corintiano, não foram atendidas, ele foi até o cômodo, a mulher estava deitada e se irritou ao saber que já era perto das 11h, pois ela tinha um compromisso comercial e havia perdido o horário.
Contudo, de acordo com o Bambu, a confusão começou minutos depois, no quarto do jogador, quando a suposta vitima se exaltou, queria jogar água na amiga para acordar, e foi impedida.
No depoimento, Pelezinho, amigo de Robson, admitiu que ofereceu ajuda à denunciante, por conta do valor do dia de trabalho perdido, mas que ela teria dito para ele que gostaria de uma boa quantia de dinheiro.
O caso, então, foi levado à justiça pela mulher. No dia 16 de maio, o Ministério Público solicitou o arquivamento do inquérito. O promotor do caso, Márcio Takeshi Nakada, justificou o pedido de arquivamento afirmando que não houve indícios suficientes nem justa causa para a deflagração de ação penal contra o atleta e seu amigo.
A juíza Paloma Moreira de Assis Carvalho, do Foro Central Criminal da Barra Funda do Tribunal de Justiça de São Paulo, acatou a decisão do MP, encerrando o caso.
Robson Bambu segue treinando e sendo relacionado para partidas normalmente. Até aqui, o jogador tem cinco jogos disputados pelo Timão.
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