Solidez aumenta em mata-mata e vira marca do Corinthians para final
Média de gols sofridos pelo Timão despenca nos confrontos eliminatórios, o que pode ser segredo na decisão do Paulistão, contra a Ponte Preta. Meta é evitar o caminho dos rivais
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O Corinthians inicia a decisão do Campeonato Paulista no próximo domingo, no estádio Moisés Lucarelli, com uma missão clara: não sofrer gols e evitar ao máximo sair em desvantagem no primeiro duelo contra a Ponte Preta, como fizeram Santos (derrotado por 1 a 0) e Palmeiras (derrotado por 3 a 0). Depois de abrir boa frente no jogo de ida, a Macaca se classificou mesmo com derrotas na casa dos adversários, e busca repetir a façanha contra o Timão. Do outro lado, o técnico Fabio Carille conta com a segurança defensiva de sua equipe para alcançar a meta de ser campeão. E põe segurança nisso.
De 12 gols sofridos pelo Corinthians na temporada, apenas quatro saíram em confrontos eliminatórios - ao todo foram 11, contra Caldense, Brusque, Luverdense (duas vezes), Botafogo-SP (duas vezes), Universidad de Chile, Internacional (duas vezes) e São Paulo (duas vezes). Em resumo: média de 0,3 gols sofridos em mata-mata.
Já nos outros 12 compromissos sem caráter eliminatório foram oito gols sofridos, com média de 0,6 por partida. Ou seja, o Corinthians toma o dobro de gols em jogos normais do que no mata-mata.
Outro dado marcante da campanha do Corinthians na temporada diz respeito aos gols sofridos fora de casa em competições mata-mata: apenas um, contra o Internacional, pela Copa do Brasil.
- Chegamos maduros já para as quartas de final, pelos jogos que fizemos, jogos grandes... E os atletas estavam acreditando na ideia de jogo. Estamos no sétimo mata-mata do mês, por isso precisamos estar centrados - diz Fabio Carille, técnico do Corinthians, e que busca o primeiro título da curta carreira.
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