A Comissão Eleitoral do Corinthians determinou que os sócios regularizados de forma anistiada não poderão votar na eleição do dia 3 de fevereiro, quando serão definidos o novo presidente e os 200 membros do Conselho Deliberativo pelos próximos três anos.
A anistia causou polêmica no Parque São Jorge. Isso porque o Corinthians lançou uma campanha que permite que qualquer sócio inadimplente tenha 50% de desconto na taxa de reativação do título pagando já a mensalidade de janeiro. Porém, o estatuto proíbe qualquer anistia financeira a partir de 12 meses antes da eleição.
Com esse imbróglio, o secretário geral do clube, Antônio Jorge Rachid Júnior, prometeu regularizar sócios que estejam inadimplentes em trocas de votos na eleição. Ele enviou áudio por WhatsApp e depois confirmou que falava em nome do pré-candidato Paulo Garcia, que admitiu ter feito pagamentos.
As chapas de Felipe Ezabella e Romeu Tuma Júnior requisitaram a exclusão dos associados regularizados de forma anistiada e foram atendidas. Os candidatos comemoraram a decisão da Comissão Eleitoral.
Além disso, a Comissão Eleitoral, com o auxílio da Comissão de Ética, pediu a investigação do caso. São citados o presidente Roberto de Andrade, o vice André Luiz de Oliveira, o pré-candidato Paulo Garcia, os candidatos Andrés Sanchez e Antônio Roque Citadini, o secretário geral Antonio Rachid, o diretor administrativo Eduardo Caggioano Freitas e da funcionária Nanci Lopes Lázaro.
Até agora, o Corinthians tem quatro candidatos a presidente: Andrés Sanchez, Romeu Tuma Júnior, Antônio Roque Cittadini e Felipe Ezabella.